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COMPORTAMENTO em foco - ABPMC

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Método<br />

Participante<br />

Clara (nome fictício), 21 anos, solteira, com ensino superior incompleto e nível socioeconômico<br />

médio baixo. À época deste estudo residia <strong>em</strong> uma capital brasileira com duas outras amigas (os pais<br />

e irmãs moravam no interior do estado).<br />

Materiais e Ambiente<br />

As sessões foram realizadas <strong>em</strong> um consultório padrão de uma clínica- escola de psicologia, ligada<br />

a uma instituição de ensino superior. Utilizou-se materiais didático-pedagógicos como canetas<br />

coloridas, prancheta, papel sulfite, no formato A4 para as devidas anotações da terapeuta, manual de<br />

normas da ABNT/NBR (2002) para o treino do repertório de montag<strong>em</strong> de slides e fichas dentro das<br />

normas adequadas de seu curso superior (fichas pautadas brancas 6 x 9 cm); um notebook Sony para<br />

treino comportamental e correção dos slides; microgravador de voz portátil de microfita Coby CX-<br />

R122 para a gravação de partes da sessão para posterior reprodução à participante. O Questionário<br />

de História Vital – QHV (Lazarus, 1975/1980) é um instrumento coletador de dados sobre a história<br />

de vida do cliente <strong>em</strong> processo terapêutico. Ele é composto por 94 questões que investigam eventos<br />

de todas as fases da vida do indivíduo.<br />

Outro instrumento investigativo utilizado foi a Bateria de Beck (Cunha, 2001), constituída por:<br />

Inventário de Ansiedade de Beck – BAI – que consiste <strong>em</strong> 21 grupos de afirmativas que descrev<strong>em</strong><br />

respostas de ansiedade experienciadas na última s<strong>em</strong>ana, incluindo as últimas 24 horas. Cada<br />

proposição deve ser avaliada pelo sujeito, com base nele mesmo, numa escala de quatro pontos, que<br />

direciona a gravidade crescente de cada resposta: (1) ‘absolutamente não – não gerou incômodo’; (2)<br />

‘lev<strong>em</strong>ente – não me incomodou muito’; (3) ‘moderadamente – foi muito desagradável, mas pude<br />

suportar’; (4) ‘grav<strong>em</strong>ente – dificilmente pude suportar’.<br />

A Escala de Desesperança – BHS – investiga o nível de desesperança do sujeito com relação ao<br />

futuro próximo e ao passado, com escores: (0 a 4) mínimo; (5 a 8) leve; (9 a 13) moderado; e (14 a 20)<br />

grave. Aplicou-se, ainda, o Inventário de Depressão de Beck – BDI –, avaliador do nível de depressão<br />

com escores de: (0 a 11) nível mínimo; (12 a 19) nível leve; (20 a 35) nível moderado; e (36 a 63)<br />

nível grave. Também foi aplicada a Escala de Ideação Suicida de Beck – BSI –, avaliadora de idéias e<br />

tentativas suicidas (Cunha, 2001).<br />

Foram utilizados, ainda, Diários de Registros de Comportamentos – DRCs –, que auxiliaram na<br />

confecção de análises de contingências para a compreensão detalhada das contingências nas quais os<br />

comportamentos desadaptados eram <strong>em</strong>itidos (Bueno & Britto, 2003).<br />

Procedimento<br />

O processo terapêutico deu-se com sessões que ocorreram duas vezes por s<strong>em</strong>ana, com duração<br />

de 50 minutos cada. O procedimento foi compreendido pelas fases: linha de base, intervenção focal<br />

e avaliação final.<br />

Linha de base<br />

Da 1ª à 5ª sessões ocorreu a fase de investigação, com o objetivo de colher o maior número de<br />

informações sobre queixas e d<strong>em</strong>andas da participante. Nessa fase deu-se a descrição, mensuração<br />

e análise dos dados colhidos. Uma entrevista s<strong>em</strong>iestruturada foi aplicada (1ª sessão) para<br />

obtenção dos seguintes dados: (a) quais eram as queixas principais, (b) diante de quais estímulos os<br />

Comportamento <strong>em</strong> Foco 1 | 2011<br />

Sampaio . Bueno<br />

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