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COMPORTAMENTO em foco - ABPMC

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negativa<br />

positiva<br />

0,82<br />

1,18<br />

Relato verbal<br />

mãe sobre<br />

escola<br />

não realista<br />

realista<br />

1,00<br />

1,00<br />

Relato verbal<br />

pai-avós-irmã<br />

sobre escola<br />

Expectativa pais<br />

sobre escola<br />

1,00<br />

Relato verbal<br />

profissionais<br />

intra-escola<br />

0,75<br />

0,15<br />

0,25<br />

Relato verbal<br />

mãe sobre filho<br />

0,85<br />

Relato verbal<br />

profissionais<br />

extra-escola<br />

Figura 1<br />

Proporções (<strong>em</strong> 1.0) de respostas verbais dos pais entrevistados, individualmente, para<br />

cada uma das categorias<br />

0,72<br />

0,28<br />

Avaliação<br />

intra-familiar<br />

mãe sobre pai<br />

0,88<br />

0,75<br />

0,12<br />

Expectativa pais<br />

sobre filho<br />

0,25<br />

Relação com<br />

sociedade<br />

intra-grupo<br />

Avaliação<br />

intra-familiar<br />

sobre irmãos<br />

1,00 1,00<br />

0,71<br />

Relação com<br />

sociedade<br />

extra-grupo<br />

0,29<br />

Relato verbal pai-avós-irmã<br />

sobre criança<br />

profissional que concorde com sua versão da realidade” (Amiralian, 1986), o que foi literalmente<br />

relatado por uma das mães. O relato dos pais denotou atitudes de julgamento e preconceito <strong>em</strong><br />

relação àqueles que são mais estigmatizados do que ele, conforme as atitudes que “os normais tomam<br />

<strong>em</strong> relação a ele” (Goffman, 1988, p. 117).<br />

A Figura 2 traz as respostas verbais da mãe entrevistada individualmente, que permite uma<br />

inferência como negativa a respeito da escola e professores <strong>em</strong> geral, especificamente <strong>em</strong> relação<br />

às dificuldades que enfrentou para conseguir a vaga e matricular sua filha na escola. Ela defende a<br />

escola como fundamental para a o desenvolvimento e a socialização das crianças.<br />

A mãe entrevistada revela uma atitude de aceitação <strong>em</strong> relação à deficiência da filha e relata de<br />

forma positiva as frustrações inerentes ao nascimento de uma filha deficiente (Amiralian, 1986; Glat,<br />

1996). A luta pela sobrevivência da filha foi descrita, de forma objetiva e sadia, como uma aceitação<br />

na busca de ajuda e recursos necessários. As expectativas da mãe com relação à escola são pertinentes<br />

às reais contribuições que a educação escolar pode oferecer <strong>em</strong> termos de desenvolvimento e<br />

aprendizag<strong>em</strong>, o que pode ser devido à sua história de vida, interações sociais, entre outros fatores.<br />

Comportamento <strong>em</strong> Foco 1 | 2011<br />

Callonere . Rolim . Hübner<br />

93

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