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COMPORTAMENTO em foco - ABPMC

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Grupo 2<br />

As sessões com as crianças foram realizadas <strong>em</strong> um consultório padrão infantil da Clínica Escola<br />

de Psicologia. Foram utilizados materiais didáticos pedagógicos (papel sulfite no formato A4; lápis<br />

de cor; giz de cera) e reforçadores lúdicos disponibilizados <strong>em</strong> uma caixa lúdica, tais como: bonecos<br />

<strong>em</strong> miniatura, espada, revólver, pega-varetas, motos, flauta, tambor, telefone <strong>em</strong> miniatura, bola<br />

e apito; jogos cognitivos e de competição: jogos da m<strong>em</strong>ória com figuras de animais, frutas e de<br />

vários objetos observados no cotidiano da criança e quebra-cabeças com figuras de animais. Além de<br />

reforçadores comestíveis, como balas, pirulitos e bombons, os quais foram disponibilizados quando<br />

do cumprimento de regras. Também foram utilizados os seguintes materiais eletrônicos: notebook<br />

para reproduzir vídeo sobre escovação, músicas infantis e fotos de dentes bonitos e feios. Com o<br />

suporte de um Mp4 as sessões foram gravadas.<br />

Procedimento<br />

Grupo 1<br />

Foram realizadas com as PMs uma sessão s<strong>em</strong>anal com duração de 90 minutos cada, totalizando<br />

21 sessões. O procedimento foi constituído por três fases: Linha de Base - LB, Intervenção - I e<br />

Avaliação Final - AF.<br />

LB<br />

Ocorreu entre a 1ª e a 6ª sessões. Nela foi estabelecido o rapport, com o propósito de instituir uma<br />

relação terapêutica melhor; ocorreu a apresentação das participantes, quando cada uma destacou:<br />

(a) suas características, e (b) as principais queixas sobre suas filhas. Foram dadas informações sobre:<br />

os principais objetivos dessa terapêutica de grupo, seu funcionamento, b<strong>em</strong> como sobre a forma de<br />

intervenção pela análise do comportamento aplicada. Foi, então, estabelecido o contrato terapêutico,<br />

com a clareza dos direitos e deveres de ambas as partes e assinado o Termo de Consentimento Livre e<br />

Esclarecido. Para obtenção de maiores informações sobre a história de vida de suas crianças foi entregue<br />

a elas, como tarefa de casa, o QBHVC/RPF. Foram aplicados, ainda, os seguintes instrumentos: BAI<br />

(Cunha, 2001) na 2ª sessão; e o IEP (Gomide, 2006) na 3ª sessão <strong>em</strong> PM1 e na 6ª sessão <strong>em</strong> PM2.<br />

A partir da 4ª sessão, até a fase de AF, foi utilizada a análise funcional, instrumento que objetivou<br />

a identificação da relação de funcionalidade entre os estímulos antecedentes e consequentes dos<br />

comportamentos-probl<strong>em</strong>a das crianças, b<strong>em</strong> como dessa mesma categoria de comportamentos das<br />

mães frente às condutas de seus filhos - S-R-C (Skinner, 1953/2003). Na 5ª sessão as PMs entregaram<br />

o QBHVC/RPF respondido, quando foram trabalhadas dúvidas sobre essa tarefa.<br />

I – Fase delineada após análise dos dados coletados na LB. Ocorreu da 7ª à 19ª sessões.<br />

Educação sobre os princípios da aprendizag<strong>em</strong><br />

Entre a 7ª e 8ª sessões foram ensinados os princípios da análise do comportamento e foi entregue<br />

um texto teórico com os conceitos relevantes: (1) reforço positivo/negativo (Sr+ /Sr- ) – quando<br />

disponibilizados, faz<strong>em</strong> com que o comportamento ocorra com maior frequência do que o<br />

comportamento que não é reforçado, sendo o acréscimo de algo reforçador (positivo) ou a retirada<br />

de algo aversivo (negativo); (2) punição positiva/negativa (P + /P- ) - favorece a redução da frequência<br />

de ocorrência dos chamados comportamentos indesejáveis, ou seja, apresentação de algo aversivo<br />

(positiva) ou retirada de algo bom (negativa); (3) imitação - processo pelo qual os indivíduos<br />

aprend<strong>em</strong> comportamentos novos ou modificam antigos por meio da observação de um modelo.<br />

Posteriormente, foi apresentado um vídeo sobre filhos imitando os comportamentos inadequados<br />

dos pais. Essa atividade objetivou favorecer ao Grupo 1 a discriminação de que as filhas se comportam<br />

de determinada forma porque imitam os modelos promovidos pelos pais/cuidadores. (4) extinção<br />

L<strong>em</strong>es . G. Nolêto Bueno . L. Nolêto Bueno<br />

Comportamento <strong>em</strong> Foco 1 | 2011<br />

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