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COMPORTAMENTO em foco - ABPMC

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Comportamento <strong>em</strong> Foco 1 | 2011<br />

Guilhardi . Romano . Bagaiolo . Gioia<br />

272<br />

STAT<br />

Screening Tool for Autism in Two-Year-Olds (Stone et al., 2004)<br />

O STAT é um instrumento desenvolvido para identificar sinais de autismo <strong>em</strong> crianças com dois<br />

anos de idade. São 12 tarefas de brincar sociointerativas que permit<strong>em</strong> ao experimentador avaliar<br />

o brincar, a comunicação e a imitação da criança. É uma escala do tipo Likert, ou seja, dá-se uma<br />

classificação com base <strong>em</strong> um comportamento a ser pontuado.<br />

Estudos recentes (Stone, McMahon & Henderson, 2008) tentaram aplicar o STAT <strong>em</strong> crianças<br />

entre 12 e 18 meses e observou-se a ocorrência de muitos “falso-positivos”. Com crianças mais velhas<br />

o valor preditivo é maior. Quando aplicada aos dois anos de idade, 95% da população de risco foi<br />

identificada adequadamente, enquanto entre 12 e 23 meses, apenas 73% da população de risco foi<br />

identificada corretamente.<br />

FYI<br />

First Year Inventory (Reznick, Baranek, Reavis, Watson & Crais, 2006)<br />

Este protocolo consiste <strong>em</strong> 63 questões de múltipla escolha do tipo Escala Likert e, ainda, considera<br />

os antecedentes médicos. Consideramos este protocolo um passo fundamental por inaugurar uma<br />

forma mais padronizada e replicável de identificar sinais de risco autístico <strong>em</strong> crianças com um ano<br />

de idade.<br />

Os comportamentos-alvo dessa avaliação foram desenvolvidos a partir de dados da literatura da<br />

área, desta forma, ela abrange todos os comportamentos que a literatura aponta como sinalizadores<br />

de risco autístico. A partir desses dados da literatura, os autores desenvolveram o questionário e o<br />

aplicaram <strong>em</strong> pais da população <strong>em</strong> geral.<br />

A partir dos dados obtidos com a aplicação do questionário na população <strong>em</strong> geral, os autores<br />

fizeram um levantamento dos comportamentos que mais apareceram nesta população e interpretaram<br />

tais comportamentos como sendo “típicos”. Já os comportamentos que apareceram <strong>em</strong> apenas 10%<br />

dos questionários foram interpretados como comportamentos “de risco”.<br />

Na Tabela 2, abaixo, estão listados os comportamentos considerados pelos autores como “alto<br />

risco” (presentes <strong>em</strong> menos de 6% da população testada) e os comportamentos de “risco” (presentes<br />

entre 6% e 10% da população testada).<br />

Tabela 2 (continua na próxima página)<br />

Comportamentos de risco autístico de acordo com o protocolo FYI - First Year Inventory<br />

(Reznick, Baranek, Reavis, Watson & Crais, 2006)<br />

Comunicação Social<br />

Não olhar quando chamado pelo nome ou som / Não responder discriminativamente a sons.<br />

Pouco balbucio.<br />

Falta de coordenação do olhar com outros gestos comunicativos (quase nunca tenta buscar a atenção do adulto<br />

para conseguir algum brinquedo, raramente mostra objetos para outra pessoa, nunca busca atenção do adulto<br />

para jogos interativos).<br />

Pouca expressão <strong>em</strong>ocional.<br />

Regressão ou perda de habilidades sociocomunicativas: brinca menos ou se comunica menos que no passado.<br />

Não se excita quando sabe o que vai acontecer <strong>em</strong> seguida.<br />

Não olha <strong>em</strong> direção ao objeto apontado.<br />

Não imita (sons vocais, movimentos do corpo, movimentos com objetos).<br />

Nunca se interessa por outros.<br />

Não apresenta orientação para faces (não olha para qu<strong>em</strong> está falando) / Evita olhar para o adulto.

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