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COMPORTAMENTO em foco - ABPMC

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Comportamento <strong>em</strong> Foco 1 | 2011<br />

Fioraneli . Carmo<br />

212<br />

8. Fuson, Secada, Walter e Hall (1983) apontaram que a compreensão que a criança t<strong>em</strong> do número<br />

é modificada a partir de sua experiência com a contag<strong>em</strong> sob diferentes contextos.<br />

9. Gelman e Meck (1983) determinaram a presença de comportamentos da contag<strong>em</strong> (inatos) <strong>em</strong><br />

crianças menores de sete anos, anteriormente ao desenvolvimento das habilidades numéricas.<br />

10. Miller e Gelman (1983) descreveram o desenvolvimento da aquisição do conceito de número<br />

<strong>em</strong> crianças, baseados na contag<strong>em</strong>, especificamente na correspondência termo a termo.<br />

11. Greeno, Riley e Gelman (1984) analisaram o des<strong>em</strong>penho de pré-escolares <strong>em</strong> tarefas de<br />

contag<strong>em</strong> e apresentou uma caracterização de competência (conceitual, procedimental e<br />

utilizacional) para a contag<strong>em</strong> envolvida <strong>em</strong> tarefas cognitivas.<br />

12. Wilkinson (1984), baseado na teoria do conhecimento parcial, analisou a aquisição dos<br />

comportamentos de contar durante o desenvolvimento cognitivo e na compreensão de<br />

número. Seus dados indicam que as crianças pré-escolares possuíam dificuldade <strong>em</strong> coordenar<br />

e integrar os componentes da contag<strong>em</strong>, prejudicando a compreensão de número.<br />

13. Bergan, Stone e Feld (1984) d<strong>em</strong>onstraram evidências de que o desenvolvimento de habilidades<br />

de contag<strong>em</strong> é um processo evolutivo e que possui papel importante no desenvolvimento de<br />

outras habilidades mat<strong>em</strong>áticas.<br />

14. Sophian (1987) verificou o uso da contag<strong>em</strong> para resolver diferentes tipos de probl<strong>em</strong>as<br />

quantitativos. Apontou que a contag<strong>em</strong> des<strong>em</strong>penha um papel importante na aprendizag<strong>em</strong><br />

de aritmética, sugerindo que o desenvolvimento precoce do comportamento de contar pode<br />

ser importante educacionalmente.<br />

15. Sophian (1995) examinou a relação entre desenvolvimento da relação entre contag<strong>em</strong> e<br />

conservação de número. Os resultados indicam a evolução prolongada <strong>em</strong> contag<strong>em</strong> e seu<br />

raciocínio de conservação e uma estreita relação entre os dois. Concluiu também que crianças<br />

menores de seis anos não conservam quando a contag<strong>em</strong> é excluída. Esses resultados fornec<strong>em</strong><br />

evidência para melhor compreensão dos aspectos relacionais de número.<br />

16. Grégoire e van Nieuwenhoven (1995) desenvolveram uma bateria de tarefas de contag<strong>em</strong><br />

e avaliou o des<strong>em</strong>penho do papel do domínio dos princípios de contag<strong>em</strong> na aquisição do<br />

conceito de número e na aprendizag<strong>em</strong> das primeiras operações mat<strong>em</strong>áticas. Constatou que<br />

as crianças pré-escolares não tinham dominados os princípios da contag<strong>em</strong>, o que prejudicou<br />

a formação do conceito de número.<br />

17. Prado e de Rose (1999) d<strong>em</strong>onstraram experimentalmente uma rede de ensino de repertórios<br />

numéricos que permite compreender o conceito de número como uma rede de relações entre<br />

estímulos e/ou entre estímulos e respostas. Foi sugerida a inclusão da contag<strong>em</strong> no repertório<br />

para compor o conceito de número.<br />

18. Mix (1999) verificou a relação entre a capacidade de julgar a equivalência numérica e a<br />

contag<strong>em</strong> verbal. D<strong>em</strong>onstrou uma correlação entre contag<strong>em</strong> e a equiparação de conjuntos,<br />

apontando para a contag<strong>em</strong> como pré-requisito para a equivalência numérica.<br />

19. Huntley-Fenner (2001) verificou que as crianças são tendenciosas para enumerar os objetos e<br />

medir substâncias s<strong>em</strong> contar, o que dificulta a formação do conceito de número.<br />

20. Monteiro e Medeiros (2002) d<strong>em</strong>onstraram experimentalmente o papel da contag<strong>em</strong> oral<br />

na aquisição do conceito de número, sendo apontada como facilitadora na produção de<br />

des<strong>em</strong>penhos <strong>em</strong>ergentes não diretamente ensinados.<br />

21. Bashash, Outhred e Bochner (2003) investigaram a contag<strong>em</strong> e habilidades numéricas e as<br />

estratégias utilizadas na contag<strong>em</strong> e <strong>em</strong> tarefas. Verificou-se a importância da aprendizag<strong>em</strong> da

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