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COMPORTAMENTO em foco - ABPMC

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O exame de nasofibroscopia é realizado pela equipe médica e de fonoaudiologia. O objetivo do<br />

exame é avaliar o véu palatino ou a competência velofaríngea que levará à decisão do procedimento<br />

cirúrgico. Esse exame é feito através de um aparelho que é passado pelo nariz, com uma fibra ótica<br />

na ponta que grava e documenta a atividade do véu palatino durante a fala desde a cavidade nasal até<br />

a laringe. O procedimento exige que a criança esteja acordada e repita algumas frases. Este exame é<br />

realizado com administração de um anestésico local e dura, aproximadamente, 15 minutos.<br />

No protocolo do serviço <strong>em</strong> questão realiza-se a documentação fonoaudiológica, que consiste na<br />

avaliação pré e pós-operatória por meio do exame de nasofibroscopia, e na gravação da imag<strong>em</strong> e da<br />

voz da criança (A fonoaudióloga pede para a criança repetir frases como, por ex<strong>em</strong>plo: “papai pediu<br />

pipoca”). Com isso, os pacientes fissurados precisam realizar o exame diversas vezes no decorrer do<br />

tratamento, uma vez que as fissuras exig<strong>em</strong> uma série de procedimentos corretivos cirúrgicos ao<br />

longo do desenvolvimento da criança. Por este motivo, é importante a preparação psicológica para<br />

que a experiência não se torne negativa e aversiva.<br />

Objetivo<br />

A psicoterapia <strong>em</strong> grupo t<strong>em</strong> como objetivo modelar comportamentos de cooperação para a<br />

realização do exame de nasofibroscopia através de ensaio comportamental.<br />

Método<br />

Participantes<br />

o grupo é formado no máximo por seis crianças portadoras de fissuras labiopalatinas entre quatro<br />

e dez anos de idade.<br />

Material<br />

O livro: A operação de Lili de Rub<strong>em</strong> Alves (1999); boneco (fantoche); spray anestésico e frasco<br />

nasal (os mesmos que são usados no dia do exame, porém vazios); cotonetes e fio elétrico.<br />

Procedimento<br />

O grupo t<strong>em</strong> quatro encontros com duração de aproximadamente 40 minutos cada um.<br />

1º Encontro<br />

No primeiro encontro é explicado para as crianças o objetivo do grupo e são realizadas atividades<br />

lúdicas com a finalidade de estabelecer o vínculo entre a psicóloga e as crianças, e também dar início<br />

ao processo de preparação para o exame. É realizada a brincadeira “seu mestre mandou” - o mestre<br />

fala e os súditos dev<strong>em</strong> repetir - com a finalidade de treinar as frases que deverão ser repetidas no dia<br />

do exame. Também é realizada a leitura do livro A operação de Lili s que trata do enfrentamento e da<br />

corag<strong>em</strong> diante de procedimentos médicos.<br />

2º Encontro<br />

No segundo encontro é realizado um ensaio comportamental através de recursos lúdicos <strong>em</strong><br />

uma sala de atendimento do ambulatório do hospital. Inicialmente, a psicóloga realiza a simulação<br />

do exame <strong>em</strong> um boneco (fantoche com uma simulação de fissura), servindo de modelo para as<br />

crianças, e <strong>em</strong> seguida é pedido para a elas que s imita<strong>em</strong> o que foi feito pela psicóloga com o boneco.<br />

3º Encontro<br />

O terceiro encontro acontece na sala <strong>em</strong> que será realizado o exame. A criança que d<strong>em</strong>onstra<br />

estar mais tranqüila com o exame é chamada para servir de modelo para as outras crianças e simular<br />

Comportamento <strong>em</strong> Foco 1 | 2011<br />

Koeke . Menzzano<br />

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