12.07.2015 Views

Descarga en formato PDF - Centro Ramón Piñeiro para a ...

Descarga en formato PDF - Centro Ramón Piñeiro para a ...

Descarga en formato PDF - Centro Ramón Piñeiro para a ...

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

José Augusto V<strong>en</strong>tín Durán. Fraseoloxía de Moscoso e outros materiais de tradición oralse querés <strong>en</strong> cas do cura,<strong>en</strong> cas do cura será. 3151(M:142).604 Se queres casa b<strong>en</strong> feitai-a porquiña b<strong>en</strong> capada,pedreiros de Pontevedra,capadores de Navarra. 3152(N:643).605 Se queres falar comigo,olvida amoriños vellos,que mal se mira unha caraa un tempo <strong>en</strong> moitos espellos. 3153(R:C171/45).(PérezBallesterosIII:79, cant. 14).606 Se queres qu'o carro cante,móllall'o eixo no rio,despois do eixo molladocanta com'un asubio. 3154(R:C171/36-3).Se queres qu'o carro cante,bótall'o eixo no rio,bótall'o eixo molladoe darach'un asubio.(PérezBallesterosII:80, cant. 18). Moscoso.Nos nossos sertões, nos campos, por todaa parte onde ainda se uza como meionormal de condução o carro de bois, ha umcostume que seria grato a Hamlet.Esses carros tem eixos e rodas de madeiramacissa. Quando elles andam, as rodasguincham, ranjem, fazem ouvir ao lonje obarullo produzido pelo atrito. É o cantomelancólico dos carros de bois, que ásvezes parece irritante aos ouvidos da g<strong>en</strong>teda cidade, mas que os carreiros rústicosapreciam. Para eles isto é realm<strong>en</strong>te uncanto – e esse canto lhes faz companhia3151 aqui, aqui.3152 i-â.3153 á un tempo.3154 mollall'o eixo n-o rio,, asubío.nas longas, travessias pelos caminhosermos.Ha, porem, uma circunstancia em que osuprimem: é quando se conduz um morto<strong>para</strong> o cemiterio. Nesse cazo, untam o eixocom uma substancia gorduroza, de modoque o rodar se faes sil<strong>en</strong>ciozam<strong>en</strong>te. Uncarro de bois que se avista ao lonje,passando sem ruido, por uma estrada deroca, diz logo pelo seu sil<strong>en</strong>cio, qual acarga sinistra que leva. (Medeiros:86-87)(L50v).607 Se queres que ch'eu escriba,mándame papel da Cruña,mándame tinta e tinteiro,mándame tamén a pruma. 3155(M:448).608 Se queres que o carro cante,móllalle o eixo no rio;despois do eixo mollado,canta como un asobio. 3156 (M:092; L:50v).Nos nossos sertões, nos campos, por todaa parte onde ainda se uza como meionormal de condução o carro de bois, ha umcostume que seria grato a Hamlet.Esses carros tem eixos e rodas de madeiramacissa. Quando elles andam, as rodasguincham, ranjem, fazem ouvir ao lonje obarullo produzido pelo atrito. É o cantomelancólico dos carros de bois, que ásvezes parece irritante aos ouvidos da g<strong>en</strong>teda cidade, mas que os carreiros rústicosapreciam. Para eles isto é realm<strong>en</strong>te uncanto – e esse canto lhes faz companhianas longas, travessias pelos caminhosermos.Ha, porem, uma circunstancia em que osuprimem: é quando se conduz um morto<strong>para</strong> o cemiterio. Nesse cazo, untam o eixo3155 tam<strong>en</strong>.3156 asobío.324 Cadernos de Fraseoloxía Galega, Anexo 1, 2007. C<strong>en</strong>tro Ramón Piñeiro <strong>para</strong> a Investigación <strong>en</strong> Humanidades. Real Academia Galega.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!