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José Augusto Ventín Durán. Fraseoloxía de Moscoso e outros materiais de tradición oral56789Eu casei com um velho,foi só para me rir,fiz-lhe a cama alta,p’ra não poder subir.(Chaves:97). Chaves.Ó minha caminha verde,ó minha salta-paredes;hei-de dar-te uma prenda,que te dure nove meses.(Chaves:96). Villa RealMinha mãe p’ra me casarprometteu-me tres ovelhas,uma manca outra cega,outra “mona” das orelhas.(Chaves:94). ChavesMinha mãe, p’ra me casar,prometteu-me quanto tinha;des’que me viu casada,deu-me unha agulha semlinha.(Chaves:94). Bragança10a Eu casei-me, captivei-metoquei a prata ao cobre;troquei a minha liberdadepor dinheiro que não corre.(Chaves:94). Villa Real10b Eu casei-me, captivei-me,toquei o ouro áprata;troquei a minha liberdadepor dinheiro que non passa.(Chaves:94). Villa Real.11Se a oliveira é pequena,tamben tem pequena sombra;toda a moça que é bonita,pequeno dote lhe bonda.(Chaves:93). FelgueirasArrimeime a ti, loureiropensando que eras calado,loureiro, langoreteiro,leva-lo langoretado 3248 .Cantiga popular de GaliciaVocê diz que não diz nada,amanhá vai se gabar:– só quem não tem que dizeré que sabe se calar.(Medeiros:33).Cant. pop. brasileira.3248 Ariméime, leval-o.Cadernos de Fraseoloxía Galega, Anexo 1, 2007. Centro Ramón Piñeiro para a Investigación en Humanidades. Real Academia Galega. 337