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PRINCÍPIOS SÍNTESE ORGÂNICA - CEFET-MG Campus Timóteo

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A. Isenmann <strong>CEFET</strong>-<strong>MG</strong> <strong>Timóteo</strong> Princípios da Síntese Orgânica<br />

5) a) O caminho tradicional é a homogeneização da mistura reacional. No caso da SN1 o<br />

ambiente deve ser o mais polar possível, para apoiar a formação do carbocátion. Então seria<br />

começar com um solvente polar (muitas vezes água ou metanol) e acrescentar tanto<br />

solvente orgânico até chegar em suficiente solubilidade do substrato R-X, por sua vez<br />

apolar.<br />

No caso da SN2: dissolver o substrato em um solvente orgânico que mostra pelo menos um<br />

pouco compatibilidade com a água, depois gotejar tanta água que for precisa para dissolver<br />

o sal M + Nu - . A alternativa mais eficaz, no caso da SN2, é utilizar um solvente polar aprótico<br />

que dissolve substrato e nucleófilo, ambos em quantidades suficientes para se ter uma<br />

reação em velocidade aceitável.<br />

b) Em escala maior (escala industrial) os solventes polares apróticos, no entanto, têm uma<br />

série de desvantagens: são caros, podem causar impactos ao meio-ambiente, podem<br />

prejudicar os operários que entram em contato (carcinogênico, tóxico, penetram a pele,<br />

atacam o fígado, etc.). Também o processo da purificação por destilação é dificultado,<br />

devido ao alto ponto de ebulição - uma propriedade da maioria dos solventes polares<br />

apróticos. Uma alternativa é a síntese em sistema heterogêneo, porém na presença de um<br />

catalisador de transferência das fases (CTF). Os catalisadores mais usados são os sais<br />

quaternários de amônio, NR4 + X - . Estes são também conhecidos como detergentes<br />

catiônicos (outras aplicações: na cosmética e farmácia, onde estão usados como<br />

emulgadores e agentes antimicrobianos). No caso ideal usa-se diretamente o sal portador do<br />

nucleófilo, NH4 + Nu - . O CTF presta apenas serviço de transporte: é veículo para o<br />

nucleófilo, da fase aquosa (ou até do sal sólido) para a fase apolar; também para o<br />

abandonador, da fase orgânica para a água. Veja as múltiplas vantagens deste método,<br />

apresentadas na p. 32.<br />

6) EA1 = Energia de ativação da primeira etapa<br />

EA2 = Energia de ativação da segunda etapa<br />

EA1 >> EA2 , isto é, a primeira etapa é muito mais lenta , então decissiva para a cinética da<br />

SN1.<br />

∆H = entalpia = diferença em energia interna, entre os produtos e os reagentes. No exemplo<br />

abaixo é um valor negativo, indicando uma reação exotérmica.<br />

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