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PRINCÍPIOS SÍNTESE ORGÂNICA - CEFET-MG Campus Timóteo

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A. Isenmann <strong>CEFET</strong>-<strong>MG</strong> <strong>Timóteo</strong> Princípios da Síntese Orgânica<br />

velocidades dependem muito do grau de substituição: de todos esses substratos, uma SN no<br />

carbono secundário é a reação mais difícil e lenta; o rendimento em R2CH-Nu é quase<br />

sempre baixo, mesmo se forem aplicadas condições reacionais mais drásticas (alta<br />

temperatura, vários dias de reação sob refluxo,...). No final, outros grupos funcionais<br />

presentes no substrato serão prejudicados, antes de ocorrer a substituição.<br />

lg veloc.<br />

SN2<br />

o<br />

o<br />

CH3 C2H5 i-C3H7 t-C4H9 ( Cprim ) ( Csec ) ( Cterc )<br />

o<br />

SN1<br />

o<br />

R<br />

Figura 5. Variação de mecanismo e velocidades da substituição nucleofílica, em<br />

dependência da constituição do grupo carbônico do substrato R-X.<br />

Atenção: juntamente com o grau de alquilação cresce também a facilidade da eliminação β,<br />

fornecendo um alqueno, conforme discutido na p. 130!<br />

Grupos arilas e vinilas em posição α<br />

Os grupos vizinhos aromáticos, –Ar, e vinilas, –CH=CH2, possuem elétrons π que são<br />

capazes de entrar em conjugação com o carbono onde ocorre a substituição. Isto também se<br />

conhece como efeito mesomérico, ou simplesmente efeito M (ver também p. 305). A<br />

posição do carbono funcional, em relação a estes grupos vizinhos, é chamada de benzílica e<br />

alílica, respectivamente. Tanto carga sobrando (carbânion) quanto faltado (carbocátion),<br />

recebem estabilidade nestas posições.<br />

A presença destes grupos vizinhos promove ambos os mecanismos, SN1 e SN2. Porém, a<br />

SN1 aproveita um pouco mais desta estabilização porque o carbocátion intermediário tem<br />

mais necessidade de distribuir sua carga do que o estado de transição da SN2.<br />

Verificamos o efeito benzílico/alílico para a SN1. A distribuição da carga positiva é<br />

ilustrada a seguir para a posição benzílica, empregando fórmulas mesoméricas. Note-se que<br />

cada uma destas fórmulas representa uma situação marginal, enquanto o estado verdadeiro<br />

fica no entremeio destas (representado por uma anotação em colchetes e flechas duplas do<br />

tipo ↔).<br />

H<br />

C<br />

H<br />

H<br />

C<br />

H<br />

H<br />

C<br />

H<br />

De maneira análoga, um carbocátion alílico fica estabilizado por mesomeria:<br />

H<br />

C<br />

H<br />

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