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PRINCÍPIOS SÍNTESE ORGÂNICA - CEFET-MG Campus Timóteo

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6) a)<br />

A. Isenmann <strong>CEFET</strong>-<strong>MG</strong> <strong>Timóteo</strong> Princípios da Síntese Orgânica<br />

• muitas reações radicalares são executadas a temperaturas elevadas. Assim, todas as<br />

ligações C-H exercem vibrações mais fortes - o que facilita a reação com o radical<br />

sustentador (= 1 a etapa da propagação, por sua vez a etapa mais difícil).<br />

Início:<br />

Propagação:<br />

hν<br />

HBr H + Br<br />

1) Br +<br />

H 3C<br />

C CH2<br />

H3C H3C C CH2 Br<br />

H3C H3C H3C 2) C CH2 Br + HBr CH CH2 Br + Br<br />

H3C H3C A reatividade do radical H⋅ é alta demais, então não tem valor como radical sustentador.<br />

Único radical sustentador é então Br⋅. Único produto desta adição é o 1-bromoisobutano,<br />

devido a maior estabilidade do radical terciário que se formou na primeira etapa da<br />

propagação. A adição radicalar de HBr em alquenos ocorre no sentido "anti-Markovnikow".<br />

b) A síntese deveria ser viável, pois na primeira etapa da propagação se tem a formação de<br />

uma ligação C-Br (∆H = -272 kJ⋅mol -1 ), a custo da dupla-ligação C=C (∆H = 615 - 345 =<br />

270 kJ⋅mol -1 ). Sendo assim, essa etapa é quase atérmica ou ligeiramente exotérmica.<br />

Já a segunda etapa da propagação consta da criação da ligação Cterc.-H (∆H = -380 kJ⋅mol -<br />

1 ), a custo e uma ligação H-Br (∆H = 368 kJ⋅mol -1 ), então é fracamente exotérmica (∆H = -<br />

12 kJ⋅mol -1 ).<br />

Portanto, as etapas da propagação conseguem concorrer com as do término - que é a<br />

condição para um alto número de ciclos reacionais.<br />

c) A concentração do HBr deveria ser mais alta possível. Como o substrato tem volatilidade<br />

alta, então se oferece uma reação na fase gasosa. Um iniciador poderia ser luz UV ou traços<br />

de um peróxido; temperaturas elevadas são favoráveis.<br />

7) a) ver p. 51.<br />

b) Todos os iniciadores radicalares têm em comum uma ligação fraca de baixa polaridade.<br />

Assim ocorre, com certa facilidade, a quebra homolítica, fornecendo dois radicais.<br />

8) Em uma reação radicalar em cadeia transmite-se a reatividade radicalar a uma outra<br />

molécula de reagente, na última etapa da propagação. Esta outra molécula tem o papel de<br />

radical sustentador da cadeia cinética. A transferência do radical, de um par<br />

substrato/reagente para o próximo, justifica a expressão "intermolecular"; geralmente é<br />

exotérmica e requer pouca energia de ativação, desta forma ocorre rapidamente.<br />

Em uma reação radicalar em etapas, por outro lado, a reatividade radicalar se extingue em<br />

certa etapa que agora não pode mais ser chamada de "propagação". O motivo é, na maioria<br />

dos casos, uma reação intramolecular, isto é, uma recombinação de dois radicais ou um<br />

desproporcionamento dentro da mesma molécula do substrato. Como cada etapa reacional<br />

requer um novo radical, então a alta energia necessária para sua geração, seja por radiação<br />

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