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PRINCÍPIOS SÍNTESE ORGÂNICA - CEFET-MG Campus Timóteo

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A. Isenmann <strong>CEFET</strong>-<strong>MG</strong> <strong>Timóteo</strong> Princípios da Síntese Orgânica<br />

Neste modelo o radical H (cuja simetria é esférica) está mudando de posição através de 5<br />

elétrons π do radical pentadienila (x = 2). A simetria do orbital HOMO é par, isto é, os<br />

lobos escuros mostram na mesma direção, em ambas as extremidades do radical.<br />

MOs do radical pentadienila<br />

Ψ3<br />

Ψ2<br />

Ψ1<br />

HOMO<br />

A partir deste esquema pode-se verificar que o caminho do radical H⋅, cujo HOMO é<br />

naturalmente o orbital 1s, é bastante fácil, pois os lobos próximos no C1 e C5 têm a mesma<br />

orientação. Trata-se de um câmbio suprafacial do hidrogênio, quer dizer, o H⋅ está<br />

migrando somente acima do plano dos núcleos carbonos do pentadieno. Esta mudança<br />

ocorre com bastante facilidade, pois o deslocamento [1,5] do hidrogênio é termicamente<br />

permitido, ou seja, isto é uma reação do estado fundamental. Igualmente conhecem-se<br />

mudanças sigmatrópicas [1,9], quer dizer, onde o número x de duplas ligações é 4. Elas<br />

funcionam igualmente suprafaciais, basta uma leve ativação térmica.<br />

Note que nos rearranjos sigmatrópicos não temos a necessidade de usar HOMO de um e<br />

LUMO do outro fragmento - como era o caso nas cicloadições. Esta vez os dois fragmentos<br />

provêm da mesma molécula de partida, portanto já estamos fora do perigo de criar dois<br />

elétrons idênticos na mesma molécula. Como não entramos em conflito com a regra de<br />

Pauli (p. 204), então podemos usar o HOMO de ambos os fragmentos do rearranjo.<br />

A situação é contrária em sistemas com x = 1, 3, 5,... ligações π. Nestes casos o grupo em<br />

questão deve exercer um movimento antarafacial, ou seja, mudar de um lado para o outro,<br />

atravessando o plano dos átomos do esqueleto. Isto é bastante difícil ou até impossível:<br />

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