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PRINCÍPIOS SÍNTESE ORGÂNICA - CEFET-MG Campus Timóteo

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A. Isenmann <strong>CEFET</strong>-<strong>MG</strong> <strong>Timóteo</strong> Princípios da Síntese Orgânica<br />

H3C C C COOH<br />

H OH<br />

H<br />

HO<br />

H C C C HO H H OH<br />

CH3 H OH<br />

H5C2 C<br />

CH3 CH(CH3) 2<br />

CH CH2<br />

C<br />

H C OH<br />

O<br />

C<br />

H<br />

OH<br />

S S R R S R O<br />

c) Quando o abandonador é da mesma prioridade do que o nucleófilo (muitas vezes estes<br />

dois grupos têm primeira prioridade entre os vizinhos do carbono assimétrico), a SN2<br />

fornece um produto de configuração invertida.<br />

d) SNi: quando o grupo funcional (nucleófilo ou abandonador) é um ânion bidentado.<br />

SN2 sob efeito do grupo vizinho: o grupo vizinho fornece apoio anquimérico, isto é,<br />

substitui o nucleófilo no lado oposto do abandonador. Isto representa uma ciclização do<br />

substrato, também pode chamar de uma SN intramolecular. Depois o nucleófilo verdadeiro<br />

entra do lado onde o abandonador saiu e expulsa o vizinho que deu apoio. Resumindo:<br />

aconteceu uma dupla inversão que tem por resultado uma retenção da configuração<br />

absoluta.<br />

10) a) Uma geometria trigonal plana não pode ser realizada porque o esqueleto do substrato<br />

é uma gaiola rígida. Assim, a SN1 é impedida.<br />

Uma SN2 requer do ataque nuclefílico pelo lado oposto do grupo abandonador. Este acesso<br />

é impedido, pela própria gaiola.<br />

b) Caso o grupo em cabeça de ponte seja um grupo metila ele pode ser oxidado usando<br />

KMnO4 ou HNO3 (ver cap. 9.2.2 e 9.5.2). Resulta um ácido carboxílico que pode ser<br />

tratado com Ag2O e Br2. A irradiação com luz UV e um leve aquecimento leva à<br />

degradação, segundo Hunsdiecker (p. 99). Sai uma molécula de dióxido de carbono e entra<br />

o bromo na posição de cabeça de ponte.<br />

11) a)<br />

R3<br />

δ− δ+ δ−<br />

Nu<br />

R1<br />

C<br />

R2<br />

X<br />

b) A situação espacial na proximidade do carbono do ET é muito apertada, porque se<br />

organizam 5 grupos em volta do carbono funcional. Quando um dos grupos R é um grupo<br />

extraordinariamente volumoso (por exemplo, um grupo t-butila ou i-propila), significa para<br />

o nucleófilo que o caminho ao carbono funcional fica impedido. A SN2 não ocorre ou<br />

ocorre com muitas dificuldades.<br />

c) A etapa lenta da SN1 é a formação do carbocátion, a partir do carbono tetraédrico. Nesta<br />

transformação os vizinhos R ganham mais distância entre si, pois no triângulo plano os<br />

ângulos são maiores (109° → 120°). Grupos R volumosos sustentam esta tendência.<br />

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