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PRINCÍPIOS SÍNTESE ORGÂNICA - CEFET-MG Campus Timóteo

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A. Isenmann <strong>CEFET</strong>-<strong>MG</strong> <strong>Timóteo</strong> Princípios da Síntese Orgânica<br />

estrutura do ET 1. A posição na horizontal diz respeito à formação/afrouxamento, de cada<br />

ligação a ser formada/quebrada; a vertical indica a energia de ativação e assim a velocidade<br />

com que a SE decorre. Através da EA é possível determinar a constante de velocidade da<br />

reação, k, usando a equação de Arrhenius. Uma vez sabendo de k, o engenheiro químico<br />

pode calcular a velocidade da reação para quaisquer condições externas, que sejam<br />

temperatura, pressão e as concentrações, necessárias para projetar o reator.<br />

Como o ET 1 não tem tempo de vida própria, então usa-se o complexo σ por ser o estado<br />

existente mais próximo a ele, para estimar sua estrutura molecular e a energia de ativação.<br />

A legitimação desta aproximação fornece o postulado de Hammond-Polanyi (p. 63) que<br />

pode ser formulado na seguinte forma: espécies quando são próximas na coordenada de<br />

reação, têm energias internas semelhantes e também têm estruturas parecidas. Uma energia<br />

de ativação baixa corresponde, segundo Arrhenius, a uma reação rápida. Especialmente ao<br />

trabalhar sob condições brandas, onde a velocidade da reação determina a preponderância<br />

de um certo produto sobre um produto paralelo, as afirmações sobre o complexo σ são<br />

cruciais.<br />

Energia livre<br />

C6H6 + E +<br />

π 1<br />

ET 1<br />

Ea<br />

ET 2<br />

π 2<br />

C6H5E + H +<br />

Caminho da reação (aproximação de E + / afastamento de H + )<br />

σ<br />

Figura 25. Diagrama reacional da substituição aromática eletrofílica.<br />

4.2.1 Reações com Nitrogênio eletrofílico<br />

1. Nitração<br />

A nitração é a substituição mais estudada no anel aromático. Por muitos anos se acreditava<br />

num eletrófilo catiônico, o nitrônio cátion, NO2 + , que explicava os fenômenos fisicoquímicos<br />

observados na mistura reacional da nitração. Portanto, a nitração está descrita nas<br />

obras renomadas da química orgânica por meio de NO2 + . Somente nos últimos anos houve<br />

evidências para um desvio desta teoria, dando preferência a um ataque radicalar.<br />

O reagente mais comumente usado é uma mistura de ácido nítrico concentrado com ácido<br />

sulfúrico concentrado. É uma mistura muito forte que ganhou o nome “ácido nitrificante”.<br />

Outros reagentes nitrificantes são:<br />

• HNO3 concentrado ou fumegante<br />

• HNO3 com ácido acético glacial<br />

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