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PRINCÍPIOS SÍNTESE ORGÂNICA - CEFET-MG Campus Timóteo

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al<br />

A. Isenmann <strong>CEFET</strong>-<strong>MG</strong> <strong>Timóteo</strong> Princípios da Síntese Orgânica<br />

CH 2<br />

R<br />

CH<br />

H<br />

H 2C CH 2<br />

=<br />

R<br />

al H<br />

Estado de transição da<br />

"Verdrängungs-Reaktion"<br />

Semelhante:<br />

H<br />

Estado de transição<br />

da reação "eno"<br />

Estes 1-monoolefinas (1-buteno, 1-hexeno, 1-octeno, 1-deceno...) são bastante procurados<br />

no mercado, porque servem, entre outros, como monômeros para polietilenos com estrutura<br />

de pente (PE-LLD; do ingês: linear low density polyethylene) e oligômeros com excelentes<br />

qualidades lubrificantes.<br />

Ao usar um co-catalisador de metal de transição, finalmente, o efeito catalítico do alumínio<br />

multiplica-se e a "Aufbau-Reaktion" torna-se uma verdadeira polimerização - que será<br />

apresentado na p. 162 em diante.<br />

Polimerização catiônica de olefinas<br />

A polimerização catiônica representa somente um de quatro métodos de polimerizar uma<br />

olefina; os outros são a polimerização radicalar (ver p. 73), coordenativa (catalisadores de<br />

Ziegler, ver a seguir) e aniônica. Todos eles (menos a aniônica) são de grande importância<br />

industrial, enquanto a polimerização aniônica serve para produzir polímeros especiais,<br />

devido à sua particularidade de produzir massas poliméricas bem definidas e de distribuição<br />

estreita 85 .<br />

O ataque de um ácido mineral forte num alqueno pode levar à formação intermediária de<br />

um carbocátion, como foi visto acima, na adição de H-X. Na ausência de outras espécies<br />

com pares de elétrons livres (= bases de Lewis), este carbocátion ataca a dupla ligação C=C<br />

de uma outra molécula de alqueno. O resultado será uma dimerização, trimerização e<br />

finalmente uma polimerização, pois o centro catiônico não desaparece após a adição, mas<br />

continua na parte etilênica acrescentada ao substrato. A porcentagem com que estes<br />

produtos se formam depende das condições reacionais aplicadas. Quando o propósito é<br />

produzir um polímero de alta massa, deve-se:<br />

• manter alta pureza do monômero<br />

• assegurar a ausência de nucleófilos<br />

• usar um iniciador ácido de Lewis (p.ex. BF3)<br />

• aplicar quantidades catalíticas (isto significa: quantidade pequena e bem controlada)<br />

de água, pois somente no início de cada cadeia polimérica se precisa de um próton<br />

(= ácido de Brønsted).<br />

85 M. Szwarc, M.van Beylen, Ionic Polymerization and Living Polymers, Chapman & Hall New York 1993.<br />

H.L.Hsieh, R.P.Quirk, Anionic Polymerization - Principles and Practical Applications, M.Dekker, New York<br />

1996. Compare também: Catálise por Transferência de Grupos "GTP", na p. Erro! Indicador não<br />

definido..<br />

162

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