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Estudos de philologia mirandesa - Esycom

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XV<br />

A p. i5 diz que ha em mirandês a terminação -ouso,<br />

como bondouso. Mas tal affirmaçao é inexacta.<br />

A p. 59-70 vem uma <strong>de</strong>scripção, em mirandês, da<br />

cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Miranda, do castello e da sé, com umas<br />

estampas. O Sr. Albino nem diz que a <strong>de</strong>scripção é<br />

extrahida do Portugal Antigo e Mo<strong>de</strong>ruo, <strong>de</strong> Pinho<br />

Leal, V, 328 sqq., e do Archipo Pittoresco, vi, 26-26,<br />

nem que as estampas são com pouca diíFerença, e para<br />

peor, as do mesmo Archivo Pittoresco, vi, 26-26, e v,<br />

181! Dá pois implicitamente como seu um trabalho que<br />

não lhe pertence'. Ha porém nisto e nos trechos que se<br />

lhes seguem uma parte que pertence ao Sr. Albino: é o<br />

mirandês da traducçao. Esta traducção que o Sr. Albino<br />

fez é tão sua, que os erros formigam nella. Por exem-<br />

plo, consi<strong>de</strong>ra como miran<strong>de</strong>ses os seguintes vocábu-<br />

los, uns que vem nessa <strong>de</strong>scripção, outros que vem nos<br />

textos seguintes a ella: ne (fem.), frêgue^ie, íoudas,<br />

amcelho, dirêta, Doiro, muontanha, <strong>de</strong>sbantura, yestes,<br />

oitra, guiêrras, les (f.), suô («só»), <strong>de</strong>fan<strong>de</strong>r, Castilho,<br />

dó, fuòral, ò, nóbo, oumintando, De^imbro, 7Jiismo, 'stan-<br />

diran, biès (a p. xlvii tinha elle porém escrito bienes!)^<br />

oubras, Deiiiç, <strong>de</strong>fandir, triçte, honro, mando, assintá-<br />

I Para '<strong>de</strong> algum modo disfarçar o plagio, o Sr. Albino faz tam-<br />

bém umas pequenas modificações nos trechos <strong>de</strong> Pinho Leal e<br />

do Archivo. Uma miséria! — O Sr. Albino não po<strong>de</strong>rá respon<strong>de</strong>r<br />

que foi só á traducção propriamente dita, e não ao contexto, que<br />

preten<strong>de</strong>u attribuir paternida<strong>de</strong>, poisque n-0 Século, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong><br />

Agosto <strong>de</strong> 1898, publicou as mesmas estampas e os mesmos trechos,<br />

mas em português, e também com a sua assignatura, e sem<br />

<strong>de</strong>clarar d'on<strong>de</strong> extrahiu tudo isto! Para em tudo ser infeliz, o<br />

nosso auctor faz-se assim responsável pelos erros históricos que<br />

Pinho Leal contém no seu livro, e que o Sr. Albino reproduz<br />

inconscientemente.

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