Estudos de philologia mirandesa - Esycom

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QUARTO CENTENÁRIO DO DESCOBRIMENTO DA ÍNDIA CONTRIBUIÇÕES DA SOCIEDADE DE GEOGRAPHIA DE LISBOA ESTUDOS DE Philologia Mirandesa J. LEITE DE VASCONCELLOS Professor do Curso Superior de Bibliothecario-archivista, Conservador da Bibliotheca Nacional de Lisboa VOLUME I LISBOA IMPRENSA NACIONAL igoo
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26 de Argote no sec. xviii', suppon
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28 (uma em prosa, outra em verso) d
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3o cos, S. Lucas e S. João (tudo e
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III Área geographica actual do mir
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35 mesmo modo se deve escrever (com
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37 são. Num documento ms. do tempo
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39 goso); e diz-se que a Terra-de-M
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41 (em português antigo devia ser
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43 1878 no concelho 52:5 1 5 ovelha
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45 «A dança dos paulitos vae desa
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47 3. Laço de la yerba Se tu quere
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49 Sendo tu la mujer más pura Qu"
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1 1 5i . Laço de la rosa Se fuerde
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53 iQ- Laço del toro El toro d(e)
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55 ratura hespanhola, mas apenas no
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57 «A igreja é humilde. O que mai
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59 O mirandês falla-se nas seguint
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6\ minha, e de se terem considerado
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63 Angueira. Este nome, bem como S.
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Gb em vez de se reduzirem a /,— e
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67 Para mais clareza, simplificarei
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— 69 Algarve) e Sapeiros (Extrema
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7' como ao lado de Atenor se encont
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73 nas syllabas iniciaes entre as f
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75 pois Cérceno representa o lat.
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77 «fratres de Moreyrola populaver
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Entre os diversos processos pelos q
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nas de nomes de povoações formado
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83 como corgo e muro. Como no docum
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85 S. Gens, e provavelmente Genes c
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87 não está de accôrdo com a pho
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89 Mora. Pronúncia mirandesa como
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91 feri-me já a elle na Revista de
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93 Explicada glottologicamente a pa
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95 vãmente ao pé de Bragança ha
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97 Picote. A pronúncia local é Pi
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99 Comparável a Gatão é também
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101 A povoação mirandesa Sendim f
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io3 Attentando nos factos precedent
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IV Provas de que o mirandês se fal
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107 de população não devia ser t
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109 A esta prova, meramente a prior
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I II cerca de D. Fr. Bartholomeu do
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er ,' 1 10 mir. le ou /', e lo, por
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1 ID Visto que no português modern
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117 muros em epochas antigas, e at
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119 ciados como em hespanhol. Este
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121 OU mau, palavras que vêem do l
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123 bem em português, por exemplo,
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125 proceder portanto com circumspe
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127 randês se fallou até certo te
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129 admodum lata, longa et diífusa
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i3i e coadjuctor da freguesia da s
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i33 sólio episcopal, comprehende-s
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i35 valho, era doutor em direito ca
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i37 Quando os bispos fossem intelli
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iSg de Andrade de Moraes, que, depo
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— 141 Tullio Máximo, legatiis An
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143 Posso citar a este poposito mai
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145 dos seus títulos : praeceptor
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147 Se as condições para que em M
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149 Um secco rio que horto nenhum r
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i5i caturras, nem finalmente adopta
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i54 Como já notei a p. 12, os Mira
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i56 tualmente a lingoa cm que as or
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i58 mais ou menos, ridículo, e csf
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i6o Sinor alcaide maior, No prenda
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l62 mente littcratura; do outro, o
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164 SC ciaria mesmo numa aula de in
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PARTE II GRAMMATICA MIRANDESA
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PHONOLOGIA Como a phonologia de qua
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173 1. O quadro das vogaes oraes mi
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175 valor do o d'este ditongo ingl
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177 p Ex. : olho. Som que fica entr
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179 phonetica mirandesa, na nossa l
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I»I 7. Em palavras em que a vogal
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i83 b) Dítongos nascies: Formam-se
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i85 Observação 4.^— Digraphos c
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i87 i3. Exemplos de palavras em que
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i8q — Ex.: Martinç, coçar, cíe
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191 rr Ex. : torre, riba. Medial ou
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193 14- Na pronúncia normal mirand
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iqb i6. Os sons que não existem em
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197 o que primeiro notei, é que de
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199 O p não tem difficuldade, porq
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a an am e en em e en em 1 in im o o
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o o •T3 d) Consoantes; 203
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2o5 b) Ligação dos sons mirandese
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207 francês archaico se mudou em l
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209 d) A inconsciência phonetica l
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21 I nasal {m, n, tih) produs na vo
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2l3 a) VOCALISMO I . VOGAES LATINAS
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2i::> 46. Fora das circumstancias m
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217 ditongo ei do mir. queijo, em p
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219 Esta lei é análoga á do § 4
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: 221 por í '. Nesta hypothese as
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223 e) Em mulhier {mollúer)^ por *
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225 díes): esta hypothese é não
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227 Deixa porém de haver correspon
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229 Observação 2.^ — Nos exempl
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23 I 63. Em iipc, de núce-, temos
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233 c) o ditongo OE foi tratado com
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235 O lat. g e r m a n u - (port. i
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Observação 237 3.'' — A cerca d
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medial corresponde iiV ; o Dicciona
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241 Observação. — No Elucidári
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243 damente, cumboio, jtiuntanha, t
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245 Como em português o e tónico
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247 QVA em q u a 1 1 u o r > quatro
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a) Labiaes: 249 1. Consoantes simpl
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25l 97. o M latino final tinha caid
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253 loi. Excepto na terminação -i
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255 Observação. — O -/, antes d
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•2^7 Observação 2.^— O latim
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2 59 Observação 3.^—Em hesp. a
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26 1 cha em que a acção da lei de
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263 conheço sobre o antigo sub-dia
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265 confirmam a conclusão a que ch
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267 Observação 3/—O s- não lat
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269 Em hespanhol antigo também se
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271 Rcnseipiements archéologiqiies
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273 nosso país é Portugale, e nã
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275 Observação. — O português
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277 i37. Nos paragraphos precedente
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mir. 279
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28l > frade, m a t r e - > madre >
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28: Nas outras circumstancias ng d
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285 vic'lu- houve suarabacti de a,
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287 sforçado, scabél, scolar («e
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289 RecapitulaçÁo 143. Assim como
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291 d provém de õ = v (§ 6i), de
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293 e phonemas vizinhos da vogal ac
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) Consonantica: da fórmula r— r;
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297 Observação. — Dão-se pheno
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299 (= parecira), neçairo (necess
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3o I Observação. — Os outros id
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3o3 stancias em que o phenomeno se
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3o5 Com relação ao hespanhol cf.
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3o7 o fr. chaque, arch, chasque, fo
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3o9 primeira explicação. — Na m
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3ii do lat. oceãnus, mas esta pron
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3i3 maltrasto, «mentrasto», do la
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3i6 micos, hoje meros appellidos, c
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Sing. Mirandês 3i8 Fliiraes latino
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320 animaes; hesp., mir. e port. ma
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322 4.* Os nomes acabados cm -uíí
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324 2) ou ao mesmo tempo por altera
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color (masc.) calor (masc.) 326 que
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328 c) Á terminação masculina -
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33o d) AUGMENTO E DEMINUIÇÃO 171.
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é) f) 33-2 freguês—frèguefico
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334 não é oxytono, ou succede o m
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336 Canadica, = canad-ica. Em portu
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338 O Sr. Schuchardt cita no Vokali
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340 tra bem a feição portuguesa d
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343 B. ADJECTIVOS a) Casos 180. O q
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344 origem está no suíf. -ensem (
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346 scmo (-^ grandississimo) ' ; ma
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septuaginta, septa- 348 g octoginta
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35o já de facto nos offerece : qui
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352 D. PRONOMES E ARTIGOS 192. Does
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364 pelo hespanhol; a ditongação
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Observação s.'*— A forma ésso
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358 B) Artigo definido masculino pl
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36o Obskrvaçáo. — Em sendinês
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:>02 ObskrvaçÁo i.* — o pron. d
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3()4 Cf. o meu opúsculo Odíalecí
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366 sarara para a II e para a IV;
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3(38 do* indicativo. Com funcção
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Syo Observação i.*— Abstraindo
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372 Observação i.* — O -m caiu
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374 Vários AA. se tem já occupado
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376 f acere > fa^er, cujo presente
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378 habeo > *haio (ou *hai) > hei (
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38o ffio—dormes, cubro — cobres
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382 mento assento—assentas, gobé
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384 II. Pretérito imperfeito do in
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386 Tanto na S." como na •2.'' co
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388 234- Flexões anómalas. — De
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390 Observação 2."— O hesp. ant
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392 A 2.* foi moldada pela 3.*, o q
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394 tub-o tubir-ã bin-o puf-o beui
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396 :s são pois:
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398 Observação i.*—As terminaç
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400 que abrange também o hespanhol
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402 põem ^venrc e *íen're^; estas
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404 250. Participios fortes. — Po
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4o6 se lê: aTu diç qhabies dito q
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5) Avulsos: 4o8 nós bame-nos ainbo
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410 D) CONJUGAÇÃO DOS VERBOS AUXI
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412 tis (§ 109), tenent (§ 109).
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Fut. 414
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^4i6 nosyllabo), em port. arch. hay
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420 assenta antes em s e d e r e .
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CONJUNCTIVO 422
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3." 424
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Pret. 426
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Prct. a) Impess. íenér partido b)
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43o ses semelhantes a estas portugu
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432 No mais é regular. — Baler
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434 é regular em mir.: coincie, co
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2']']-bis. Habhr. 278. Lér. 436 Vi
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438 Perf.: quije e quix\ quejiste,
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440 Imperat.: ít'ái^, tratei ou t
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442 Imperat.: sing. di\e^ (e di-le^
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444 III. Partículas' 290. Muitas d
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! aiiíes de ante -)- - s . 446 an
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448 ao passo que cm Duas-lgrejas se
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4i)o citadas, nem o port. e gall. p
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452 Em fr., por exemplo, diz-se tio
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454 assente «de propósito»; ex.:
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458 nitihego (derivado de ninhó)^
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46o a ralhar (de a(sysoprar)^ chupo
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462 quieto»; cf. no Alemtejo desex
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]]I SYNTAXE 302. Geralmente nos est
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467 Os casos rectos figuram como su
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4^9 hespanhol litterario moderno os
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: 47 í ás pessoas gradas o tratam
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473 «agora bou-i' a bijitar»,
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47^ 'lhóbor> = «fui / Uióbof)^ e
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477 3ii. Conjuncção anacoluthica:
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479 3i3. São até certo ponto phen
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482 4- Consoantes 186 5. Reflexões
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484 4- Pronomes indefinidos 3bo 5.
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CORRIGENDA ET ADDENDA P. 12, 1. i3,
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Mappa Jeo^raphico do idioma mirand
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