Estudos de philologia mirandesa - Esycom

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em vez de se reduzirem a /,— e em hespanhol, miran-
dês e catalão deram /, e não lli, como deviam dar?'
Não pôde deixar de se rejeitar anguilla como etymo,
e admittir para o latim vulgar da Ibéria a forma * a n -
guíla, só com um /, e com o i longo, e por tanto
accentuado; esta forma resultaria de intluencia do grego
iy/i/.ziz^j, íy/u-jç, onde ha um único /. Exemplo inverso
de intluencia de palavra que tem //, noutra que tinha
simplez /, está no latim vulgar da Lusitânia em *píl-
lus, át piliís, sob a acção de capíllus: com efteito,
só de *píllus poderia vir o português jL^e/o, que não
poderá considerar-se como palavra de origem litteraria;
o lat. pilus daria ^peo. — Outra influencia da forma de
uma palavra grega na de uma latina vê-se no port.,
hesp. e mir. lirio, inexplicável directamente. pelo latim
li Hum, mas explicável sob a acção do grego /ítotiv.— .
São muito, vulgares em todas as lingoas estes cruzamentos
de certas palavras que fazem que uma d'ellas
I Dos seguintes exemplos se vè que // latinos entre vogaes dão
Ih em hesp., mir. e cat., e / em port.
Lat.
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