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Estudos de philologia mirandesa - Esycom

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minha, e <strong>de</strong> se terem consi<strong>de</strong>rado naquella, a par dos<br />

habitantes <strong>de</strong> residência habitual, os <strong>de</strong> residência <strong>de</strong><br />

facto, e os naturaes dos próprios concelhos <strong>de</strong> que se<br />

trata, ao passo que a minha consta, como penso, só<br />

dos habitantes <strong>de</strong> residência habitual. Segundo a esta-<br />

tistica official, os habitantes do concelho <strong>de</strong> Miranda,<br />

naturaes <strong>de</strong> lá, com exclusão dos 385 habitantes <strong>de</strong><br />

Atenor e Teixeira, e <strong>de</strong> uns 800 habitantes que po<strong>de</strong>m<br />

attribuir-se á cida<strong>de</strong>, são 8:635; os das três freguesias<br />

<strong>de</strong> Vimioso são i:322: isto perfaz o total <strong>de</strong> 9:957 indi-<br />

víduos que faliam habitualmente mirandês. De 1890,<br />

data da estatística official, até hoje, a população <strong>de</strong>ve<br />

ter augmentado: servindo-nos <strong>de</strong> números redondos,<br />

po<strong>de</strong>mos assentar em que actualmente faliam mirandês<br />

umas 10:000 pessoas.<br />

A<strong>de</strong>ante, no cap. v, farei várias reflexões a que este<br />

número, relativamente consi<strong>de</strong>rável, dá lugar.<br />

Depois <strong>de</strong> especificadas as povoações em que presen-<br />

temente se falia mirandês, convirá apresentar ao leitor<br />

algumas observações philologicas á cerca dos nomes<br />

d'ellas, para assim se estabelecer melhor a relação que<br />

possa existir entre esses nomes e o mirandês commum.<br />

Tratarei também dos nomes das outras povoações em<br />

que a existência do mirandês é para mim duvidosa.<br />

Se a cima tive <strong>de</strong> seguir or<strong>de</strong>m geographica, por ser<br />

mais scientifica, bastará agora seguir or<strong>de</strong>m meramente<br />

alphabetica.<br />

Agoas-Vivas. a pronúncia miran<strong>de</strong>sa é Augas-Bibas,<br />

por isso que não existe no dialecto o som ;'. A forma<br />

auga é muito usada no Norte e Centro <strong>de</strong> Portugal<br />

também em gallego se diz auga. No Sul <strong>de</strong> Portugal<br />

é vulgar a forma aiigua ou aiigoa, que já se encontra<br />

em AA. antigos ; resulta <strong>de</strong> agua por propagação regres-<br />

;

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