Estudos de philologia mirandesa - Esycom

28
(uma em prosa, outra em verso) d'esta poesia, já com-
postas na Imprensa Nacional desde 1894; publico-as
adeantc, na Parte IV'.
' O
Sr. Xavier da Cunha pretende provar, embora sem o con-
seguir, que a escrava Barbara não era preta, mas «evidentemente»
uma beldade indiana {ob. cit., p. 227), e acosta-se também ao Visconde
de Juromenha, que havia dito ser Barbara uma «parda
asiática» (ed. das Obras de Camões, i, i38). Baseando-me unicamente
no texto de Camões, nem noutros melhores nos poderemos
basear, sou de opinião inteiramente contrária, pois penso que Bar-
bara era preta retinta. Camões, nas suas delicadas endechas, colhe
principalmente effeilo litterario das três seguintes circumstancias
antitheticas, ou trocadilhos
:
i) de uma cativa ser senhora de seu senhor (