29.04.2013 Views

Estudos de philologia mirandesa - Esycom

Estudos de philologia mirandesa - Esycom

Estudos de philologia mirandesa - Esycom

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

236<br />

Dos factos expostos <strong>de</strong>duz-se a seguinte lei: o mi-<br />

randês não admitte o som ; (e) inicial, oral e atono;<br />

ou o supprime, o que sempre succe<strong>de</strong> antes <strong>de</strong> s im-<br />

puro, ou o muda em a, antes <strong>de</strong> r; ou o que é mais<br />

geral, ditonga-o em et. — Esta lei é <strong>de</strong> acção tão intensa,<br />

que obe<strong>de</strong>cem a ella as próprias palavras <strong>de</strong> origem<br />

mo<strong>de</strong>rna.<br />

Observação. — No port. archaico ha etgreja, e no<br />

gallego mo<strong>de</strong>rno eigy^exa\ mas ahi o i parece provir<br />

do primeiro c <strong>de</strong> ecclesia-. — O gallego mo<strong>de</strong>rno<br />

tem também eidá, eida<strong>de</strong> a par <strong>de</strong> edá^. Com tão pou-<br />

cos factos não posso dizer se este idioma tem ou não<br />

a mesma tendência que o mirandês.<br />

74. A e (i) oral final da lingoa litteraria (lat. -e, -i)<br />

correspon<strong>de</strong> em mir. i (ou e):<br />

lat.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!