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Estudos de philologia mirandesa - Esycom

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'l>4<br />

entre vogal nasal e consoante explosiva, ex.: tíè-mpo<br />

C) 7j, o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> ;/ guttural, isto é, ;j, entre<br />

palavra terminada por vogal nasal e palavra começada<br />

por vogal oral (§ i3, no i^, e § 39), as modificações das<br />

vogaes antes <strong>de</strong> / gutturalizado, da semi-vogal ii, e <strong>de</strong><br />

consoante nasal (S 3), as semi-vogaes f e m (S 8), o<br />

ensur<strong>de</strong>cimento da parte atona da palavra (S 34-a), a<br />

aspiração i;: 'x\.--b]. Como isto tornava extremamente<br />

difficil a leitura, resolvi, com a orthographia que adopto<br />

nos textos miran<strong>de</strong>ses, afastar-me, quanto menos melhor,<br />

da orthographia portuguesa, e também empregar<br />

o menor número possível <strong>de</strong> diacriticos, tudo porém <strong>de</strong><br />

modo que, facilitando a leitura corrente, não leve o leitor<br />

a falsear a pronúncia em nenhum ponto fundamental;<br />

apenas no Vocabulário, por occasião <strong>de</strong> indicar a pro-<br />

núncia <strong>de</strong> cada vocábulo, me aproximo um tanto da<br />

transcrição rigorosa, e escrevo por exemplo sempre A*<br />

(banindo pois o c e qu)^ sempre ç, mesmo antes <strong>de</strong> e,<br />

z ',• comtudo escrevo ss entre vogaes, e gu antes <strong>de</strong> e, t,<br />

com o valor <strong>de</strong> g, porque escrever respectivamente s<br />

simplez e g simplez seria mal acceite por olhos portu-<br />

gueses, habituados a lerem s e g naquellas condições<br />

como :{ e /,• escrevo além d'isso ///, nh, eh, rr. — Exce-<br />

pto nas palataes ///, nh e eh, nos tempos do verbo haper<br />

e nas interjeições ah e oh, não emprego h; escrevo pois<br />

orne, onra, etc, etc, como por vezes se lê nos textos<br />

portugueses archaicos. Com i represento a conjunção<br />

correspon<strong>de</strong>nte á portuguesa e.<br />

> Muitos textos antigos portugueses offerecem ç antes <strong>de</strong> e, i;<br />

por exemplo, para não ir mais longe, a própria Gramviatka <strong>de</strong><br />

F. <strong>de</strong> Oliveira, on<strong>de</strong> se lê: parece, pronunciar, acento, cima, etc.<br />

Neste ponto não faço mais do que ir com os velhos.<br />

Em hespanhol temos também numerosos exemplos <strong>de</strong> ç antes<br />

<strong>de</strong> e, i na ida<strong>de</strong>-média : vid. R. J. Cuervo in Revue Hispanique,<br />

II, 24 sqq. Mesmo no Poema <strong>de</strong>i Cid (sec. xii-xiii) o nome do<br />

heroe se escreve Çid.<br />

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