29.04.2013 Views

Estudos de philologia mirandesa - Esycom

Estudos de philologia mirandesa - Esycom

Estudos de philologia mirandesa - Esycom

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

329<br />

os nomes em -esa a par<br />

<strong>de</strong> -ês, monja a par <strong>de</strong><br />

monge, infanta a par <strong>de</strong><br />

infante, na ling. familiar<br />

parenta a par <strong>de</strong> paren-<br />

te, na ling, chula petisa<br />

a par <strong>de</strong> petis.<br />

Excepção: arador— ara<strong>de</strong>ira (cf. no Minho labra-<br />

<strong>de</strong>ira). Juntou-se outro suífixo {-eira).<br />

e) A terminação masculina -aç correspon<strong>de</strong> no feminino<br />

-a\a em:<br />

rapaç— rapa:{a Deu-se aqui uma analogia como<br />

na forma prece<strong>de</strong>ntemente indi-<br />

cada.<br />

f) A terminação mac. -e pô<strong>de</strong> correspon<strong>de</strong>r -a, ex.;<br />

pariente— parienta Cf. o que se disse a cima<br />

mestre— mestra em d).<br />

C)Factosdiversos:<br />

d) Em virtu<strong>de</strong> do que se notou no § i65-Obs. 2, não<br />

pô<strong>de</strong> haver em mir. differença entre o masc. e o fem. <strong>de</strong><br />

abó; mas pô<strong>de</strong> dizer-se pái-ahó, mái-abó. Antigamente<br />

dizia-se abolo—abola (ou abolo—abola?)^ o que hoje sô<br />

raro acontece em Duas-Igrejas (apenas pessoas velhas<br />

usam estas palavras) ; parece porém que ha ainda outras<br />

localida<strong>de</strong>s (na raia) on<strong>de</strong> essas formas se empregam.<br />

b) Diz-se reu, mas parece que não se usa feminino,<br />

que se substitue por creminofa, etc.<br />

c) Pardal e outros nomes <strong>de</strong> animaes não tem femi-<br />

nino (nomes epicenos); àiz-se pardal fémena, etc.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!