Estudos de philologia mirandesa - Esycom

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b) Epenthese:
Em albelidade e au^uardar propagou-se leu ds
syllabas anteriores: cf. pp. 6i e 62.
Em alantre, penedro, cacifro, lecre, temos epenthese
real ou apparente de r. — Cf. também D. Carolina Mi-
chaiilis in Jahrbuch fiir romanische iind englische Philo-
logie, XIII, 216-217 (1874).
Desenvolvimento de i ao pé das palataes: vid. % \bo-b.
Epenthese: de b em m'i. (;; 142-g) e em m'n (S 142-c).
Suarabacti de a em cavabeilho (S 142^"), e nas ter-
minações -rmos dos verbos (vid. :;c 263-266).
Nos ditongamentos (por exemplo, nos ^G 73 e 78) ha
também, de algum modo, phenomenos epentheticos.
Em almendra (% 142-/:) temos o mesmo phenomeno
que na palavra hespanhola correspondente. Cf. Gram-
mont, La dissimilation consouantique, p. 93.
Ouvi em Duas-Igrejas dizer el-lh-ye, l quifital-lh-ye
miu, onde entre / final (gutturalizado) e a palatal j- se
desenvolve o som molhado ///. Parece que primeiro se
diria: élh-ye, quintálh-ye (cf. § 204-OBS. i).
In Studj di filologia roman-{a, vi, 466 sqq., indicou
E. Gorra muitos phenomenos epentheticos em romanço.
c) Paragoge:
De -e (-(): vid. §§ ii3-Obs. i e iiq-Ors. i.
5. SUPPRESSÁO DE SONS
i52. Considerarei os seguintes casos:
a) Apherese:
Temos apherese de a em Lixandre, a par de Alexan-
dre, de t em fabel (= Isabel), de a em larido (ala-
rido).—Cf. também § 299-í/.
b) Syncope:
No estudo histórico dos sons ficam estudados muitos
phenomenos de syncope constante. Aqui serão mencio-
nados alguns outros, mais ou menos avulsos: parceira