Estudos de philologia mirandesa - Esycom

) Consonantica:
da fórmula r— r;
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barbela « barbara), stlondro (< *estrondro),
arado < aratru-, Malgarida «
Margarida) \
da fórmula n~ m > /— n
lomiar « nomear);
da fórmula m — b ^ n — b:
nembro « membro).
Observação. — Todos estes phenomenos, menos o de
stlondro, são communs ao português : vid. os meus opús-
culos dialectologicos, passim. Em português, com relação
aos superlativos em -issimo, e aos deminutivos em
-ito, -inho, correspondentes ao deminutivo mirandês em
-ico, a acção da lei que tem por fórmulas /— / > e— /
e /—;' > í —
e é menos intensa que em mirandês, por
causa de haver consciência de que taes terminações são
suffixos : cf. também Gonçalves Vianna, Essai de pho-
nétiqiie, p. 29. E em virtude dá mesma lei que se diz
em port. mod. seringa, e se dizia no ant. ve\inho\ cf.
o meu opúsculo As n Lições de lingoagemy> do Sr. Cân-
dido de .Figueiredo (análise crítica), 2.^ ed., p. 62.
Em port. arch. e em gallego ha também nembro.— Em
Santander usa-se decumento, rebuste^, não por simplez
mudança do o cast., como diz o Sr. Mugica, Dialectos
castellattos, p. 9, mas por dissimilação, segundo uma
das fórmulas indicadas; no mesmo caso está o hesp.
hermoso, comparado com o port. mod. formoso (ant.
também fermoso, ainda em Camões).
3. Assimilação phonetica
i5o. Certas consoantes exercem influencia nas vogaes
atonas vizinhas, modificando-as de algum modo (assimi-
lação incompleta).
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