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emigração e retorno no porto oitocentista - Repositório Aberto da ...

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Jorge Fernandes Alves – Emigração e Retor<strong>no</strong> <strong>no</strong> Porto Oitocentista 260<br />

agentes de <strong>emigração</strong>, vulgo "engajadores", que procuravam alargar a área de<br />

recrutamento de mão-de-obra, estendendo-a às zonas rurais mais afasta<strong>da</strong>s e me<strong>no</strong>s<br />

afecta<strong>da</strong>s pela <strong>emigração</strong> tradicional, por isso com maior reserva de força de trabalho e<br />

mais facilmente aliciáveis pela propagan<strong>da</strong>, <strong>da</strong><strong>da</strong> a sua me<strong>no</strong>r "informação" sobre o<br />

contexto migratório. Será, sem dúvi<strong>da</strong>, por esse processo que sairá a maioria de<br />

"engajados" para os trabalhos nas plantações, pois a partir de 1859 a corrente do exterior<br />

ultrapassa quantitativamente a do Porto (Gráf. 5.14).<br />

7000<br />

6000<br />

5000<br />

4000<br />

3000<br />

2000<br />

1000<br />

0<br />

Gráf. 5.14 - Emigração para o Brasil na barra do Douro<br />

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- passaportes do Gover<strong>no</strong> Civil do Porto<br />

e "vistos" em passaportes de outros distritos<br />

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Passaportes do GCP Vistos em Passaportes do<br />

exterior<br />

De qualquer modo, os números avançados anteriormente (Quadro 4.2) para a<br />

saí<strong>da</strong> de colo<strong>no</strong>s pela barra do Douro compreendem uma parte de originários do distrito<br />

do Porto: o número de 1942 colo<strong>no</strong>s para 1855 não se pode explicar apenas pelas saí<strong>da</strong>s<br />

de Braga, Aveiro, Viseu, Vila Real ou Viana, por exemplo. Infelizmente, para a<br />

contabilização dos "colo<strong>no</strong>s" do Porto em separado, só podemos contar com a sua<br />

indicação <strong>no</strong>s "registos de passaportes" a partir de 1858. Julgamos que a informação<br />

partiam directamente de outros distritos, com passaporte aí requerido; 3) os estrangeiros, <strong>no</strong>s quais temos<br />

de referenciar os galegos, a que já <strong>no</strong>s referimos anteriormente (cap.2), bem como os "brasileiros", naturais<br />

do Brasil ou naturalizados ( a média anual de embarques de brasileiros foi de 52 na déca<strong>da</strong> de 1840 e de<br />

126 na déca<strong>da</strong> de 1850). Para além dos "registos de passaportes" que constituem a base de <strong>da</strong>dos utiliza<strong>da</strong><br />

neste capítulo, cf. ain<strong>da</strong>, A.G.C.P., Registo de vistos em passaportes, 1847-1947, nºs 3663-3677; idem,<br />

Registos de referen<strong>da</strong>s e passaportes concedidos a estrangeiros, 1836-1949, nºs 3737-3771. (Para a época<br />

em estudo, os <strong>da</strong>dos só vão até 1862, com lacunas, retomando-se estes registos só <strong>no</strong>s finais do século).<br />

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