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Cálculo Numérico - Engenharia Civil UEM

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CAPÍTULO 12. SOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS 397<br />

12.4 Métodos do Tipo Previsor - Corretor<br />

Descreveremos aqui como utilizar um método linear de passo múltiplo implícito, para determinar a<br />

solução do (p.v.i.) (12.2).<br />

Para os métodos de k-passos implícitos, em cada passo, devemos resolver para yn+k a equação:<br />

yn+k = −<br />

k−1 <br />

k−1 <br />

αjyn+j + h βjfn+j + hβkf(xn+k, yn+k) , (12.22)<br />

j=0<br />

j=0<br />

onde yn+j e fn+j , j = 0, 1, . . . , k − 1 são conhecidos.<br />

Como já dissemos anteriormente, se f for uma função não linear em y, não teremos, em geral, condições<br />

de resolver (12.22) em relação a yn+k de uma forma exata. Entretanto pode ser provado que uma única<br />

solução para yn+k existe e pode ser aproximada pelo método iterativo:<br />

y [s+1]<br />

n+k<br />

= −<br />

k−1 <br />

j=0<br />

k−1 <br />

αjyn+j + h<br />

onde s = 1, 2, . . . , e mantendo xn+k fixo, y [0]<br />

múltiplo explícito. Assim,<br />

k−1 <br />

= −<br />

y [0]<br />

n+k<br />

j=0<br />

n+k<br />

Ao método explícito chamaremos Previsor.<br />

j=0<br />

βjfn+j + hβkf(xn+k, y [s]<br />

n+k ) , (12.23)<br />

, pode ser obtido usando um método linear de passo<br />

<br />

α ∗ k−1<br />

j yn+j + h β ∗ j fn+j .<br />

Com esse valor e o método implícito, (12.23), o qual chamaremos Corretor, calculamos y [1]<br />

n+k , y[2]<br />

n+k , . . . .<br />

Indicaremos por:<br />

P : aplicação do Previsor,<br />

E: cálculo de f(xn+k, y [s]<br />

n+k ),<br />

C: aplicação do Corretor.<br />

O par P C será então aplicado no modo P (EC) m E, onde m é o número de vezes que calculamos f<br />

e aplicamos C. A iteração finaliza quando dois valores sucessivos de y, obtidos com a aplicação de C,<br />

satisfazem a precisão desejada.<br />

Duas questões que surgem naturalmente vinculadas as fórmulas corretoras são:<br />

1 - Sob que condições convergirá a fórmula corretora?<br />

2 - Quantas iterações serão necessárias para se atingir a precisão desejada?<br />

A resposta à última pergunta dependerá de muitos fatores. Contudo, a experiência mostra que somente<br />

uma ou duas aplicações da corretora são suficientes, desde que a amplitude do intervalo h tenha<br />

sido selecionada adequadamente. Caso verifiquemos que uma ou duas correções não são suficientes, será<br />

melhor reduzirmos a amplitude do intervalo h ao invés de prosseguirmos a iteração. Assim, na prática,<br />

não usamos m > 2.<br />

A resposta à primeira questão está contida no seguinte teorema.<br />

j=0

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