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Cálculo Numérico - Engenharia Civil UEM

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CAPÍTULO 13. SOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS PARCIAIS 452<br />

onde foi utlizado a discretização da derivada por diferenças centrais. A equação (13.43) pode ser reescrita<br />

na forma:<br />

U−1,j = U1,j − 2hf(tj) , (13.44)<br />

e portanto o valor de U−1,j pode ser substituído por (13.44) na expressão do método numérico sem<br />

maiores problemas. Devemos no entanto observar que a notação vetorial introduzida em (13.28) deve ser<br />

modificada para refletir o fato de que U0,j e UN,j são agora incógnitas, assim:<br />

Uj = (U0,j, U1,j, . . . , UN,j) T ,<br />

e portanto um vetor de N + 1 componentes. Certamente a matriz A da equação (13.29) deve ser de<br />

ordem (N + 1) × (N + 1) e ter sua primeira e última linhas modificadas. Assim a equação equivalente a<br />

(13.29) para o caso de condições de fronteira com derivadas é:<br />

Uj+1 = AUj + cj ,<br />

onde A é a matriz não simétrica:<br />

⎛<br />

1 − 2σ<br />

⎜ σ<br />

⎜<br />

A = ⎜ .<br />

⎝ 0<br />

2σ<br />

1 − 2σ<br />

. . .<br />

0<br />

σ<br />

σ<br />

. . .<br />

. . .<br />

1 − 2σ<br />

0<br />

0<br />

.<br />

σ<br />

⎞<br />

⎟ ,<br />

⎟<br />

⎠<br />

(13.45)<br />

0 . . . 0 2σ 1 − 2σ<br />

e cj é um vetor de (N + 1) componentes contendo informações das condições de fronteira dado por:<br />

cj = (−2hf(jk), 0, . . . , 0, −2hg(jk)) T .<br />

Já para o caso de um método implícito teremos um pouco mais de dificuldades. Consideremos o<br />

método de Crank-Nicolson (13.39) que pode ser reescrito na forma:<br />

−σUi+1,j+1 + (2 + 2σ)Ui,j+1 − σUi−1,j+1 = σUi+1,j + (2 − 2σ)Ui,j + σUi−1,j . (13.46)<br />

Novamente quando i = 0 ou i = N teremos o aparecimento dos termos U−1,j+1, U−1,j, UN+1,j+1 e<br />

UN+1,j que não fazem parte da malha e portanto são pontos fantasmas. Da mesma maneira que fizemos<br />

para o caso explícito em (13.44) eliminamos esses valores da equação (13.46), para obter a equação<br />

matricial:<br />

AUj+1 = BUj + cj ,<br />

onde as matrizes A e B são de ordem N + 1 e dadas por:<br />

⎛<br />

2 + 2σ<br />

⎜ −σ<br />

⎜<br />

A = ⎜ .<br />

⎝ 0<br />

−2σ<br />

2 + 2σ<br />

. . .<br />

0<br />

−σ<br />

−σ<br />

. . .<br />

. . .<br />

2 + 2σ<br />

0<br />

0<br />

.<br />

−σ<br />

⎞<br />

⎟ ,<br />

⎟<br />

⎠<br />

0 . . . 0 −2σ 2 + 2σ<br />

⎛<br />

2 − 2σ)<br />

⎜ σ<br />

⎜<br />

B = ⎜ .<br />

⎝ 0<br />

2σ<br />

2 − 2σ<br />

. . .<br />

0<br />

σ<br />

σ<br />

. . .<br />

. . .<br />

2 − 2σ<br />

0<br />

0<br />

.<br />

σ<br />

⎞<br />

⎟ ,<br />

⎟<br />

⎠<br />

0 . . . 0 2σ 2 − 2σ<br />

e o vetor independente cj = (2hσ(f(tj+1) − f(tj)), 0, . . . , 0, 2hσ(g(tj+1) − g(tj))) T .<br />

Observações:

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