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Untitled - Universidade do Minho

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generalidade <strong>do</strong>s irmãos, foi inaugura<strong>do</strong> somente em 1743. 154 Também, os terceiros<br />

franciscanos <strong>do</strong> Rio de Janeiro esforçaram-se para construir o seu edifício hospitalar. As obras<br />

duraram 15 anos, fican<strong>do</strong> prontas em 1763, quan<strong>do</strong> iniciaram o recebimento de <strong>do</strong>entes. 155<br />

Em Lisboa, desde 1672, os irmãos terceiros possuíam<br />

“[…] hum magnifico Hospital no fim da rua <strong>do</strong> Sacco, e mistico por aquella parte com o nosso<br />

Convento, no qual quotidianamente se acham vinte e quatro enfermos, <strong>do</strong>ze homens, e <strong>do</strong>ze<br />

mulheres entreva<strong>do</strong>s, não entran<strong>do</strong> neste número assim alguns decrepitos, que se recolheram, e<br />

esta a Ordem sustentan<strong>do</strong>; como tambem os Irmãos pobres, e desampara<strong>do</strong>s, que enferman<strong>do</strong> se<br />

curam nelle.” 156<br />

Nesse senti<strong>do</strong>, a assistência prestada pelos institutos terciários focava principalmente<br />

seus membros, independente da forma pela qual a realizavam. Contu<strong>do</strong>, as Ordens Terceiras<br />

poderiam assistir também irmãos liga<strong>do</strong>s a instituições de outros locais ou, ainda, à<br />

comunidade.<br />

O auxílio presta<strong>do</strong> entre irmãos terceiros, oriun<strong>do</strong>s de diferentes localidades, poderia<br />

ocorrer no momento da morte, como anteriormente menciona<strong>do</strong>, mas igualmente atendia aos<br />

viajantes. A posse da patente, atestan<strong>do</strong> a pertença à agremiação terciária, possibilitava aos<br />

irmãos terceiros em trânsito receber esmolas.<br />

8.7 - A ajuda a viajantes<br />

Atender os filia<strong>do</strong>s das Ordens Terceiras que estivessem em viagem ou peregrinação<br />

fazia parte das atividades assistenciais desenvolvidas pela instituição secular bracarense. Após<br />

154 A respeito <strong>do</strong> hospital <strong>do</strong>s terceiros franciscanos na cidade <strong>do</strong> Porto ver EIRAS, José Aníbal Guimarães da Costa – A<br />

obra assistencial <strong>do</strong>s terceiros franciscanos portuenses Revista de História. ACTAS DO COLÓQUIO “O PORTO NA<br />

ÉPOCA MODERNA”..., pp. 22-23.<br />

155 De acor<strong>do</strong> com MARTINS, William de Souza – Membros <strong>do</strong> corpo místico: Ordens Terceiras no Rio de Janeiro (1700-<br />

1822)…, pp. 183-185.<br />

156 Segun<strong>do</strong> SILVA, Francisco Pereira da – Caminhos <strong>do</strong>s terceiros seraficos para a celestial patria, descuberto pelo<br />

serafim <strong>do</strong>s patriarcas na instituição da sua Terceyra Ordem. Lisboa: Oficina de Mauricio Vicente de Almeyda, 1731. p.<br />

326.<br />

321

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