Untitled - Universidade do Minho

5.1 - As fontes de rendimento da Ordem Terceira franciscana
Para avaliar as receitas, entre 1782 e 1822, dividimos as fontes ntes de rendimentos em
distintas categorias, , permitindo permitindo-nos nos uma análise mais detalhada dos financiamentos da
instituição.
A análise das receitas da Ordem secular de São Paulo permitiu verificar uma
padronização das fontes de recursos. Nesse sentido, os rrecursos
ecursos auferidos desde meados do
século XVIII até o início do século XIX, provinham, prioritariamente, das entradas de novos
irmãos, das “jóias” pagas pelos membros da Mesa e dos aluguéis de imóveis. Além des destes
rendimentos, algumas receitas esporádicas cconstituídas
onstituídas por venda de livros, das casas – no final
do século XVIII – o aluguel de caixão e o recebimento de algumas esmolas doadas pelos irmãos,
para auxílio nas festividades, destacam destacam-se na totalidade dos recursos aferidos.
Gráfico 3.5.2 - Receita da Ordem Terceira de São Francisco, São Paulo (1782 (1782-1822)
Aluguéis
11%
Vendas
11%
Esmolas e legados
9%
Outros
4%
Fonte: AOTSP, Livro Livro de de receita receita e e despesa despesa do do síndico síndico 1782. 1782.
5.2 - As “jóias” dos irmãos da Mesa
As “jóias” se mostraram receita mais destacada da agremiação paulista paulista. Eram as taxas
exigidas aos irmãos os do órgão gestor no ano de seu ma mandato ndato (cf. Livro 3, Cap. 2). Est Estas
cobranças possuíam valores diferenciados de acordo com a importância da ocupação exercida
450
Empréstimos de
dinheiro
4%
Noviciados e
Profissões
28%
Jóias
33%