13.04.2013 Views

Untitled - Universidade do Minho

Untitled - Universidade do Minho

Untitled - Universidade do Minho

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

prestamistas se conformavam com a cobrança de uma taxa de 6,25%, desde finais <strong>do</strong> século<br />

XVII. 1286<br />

Independente das variações, a taxa de juros mais praticada no perío<strong>do</strong> pelas instituições<br />

leigas e religiosas estava de acor<strong>do</strong> com as disposições legais que variaram entre 4 e 6,25%, até<br />

1757, quan<strong>do</strong> foi, através de um alvará, fixada em 5%, como já anteriormente mecionamos.<br />

A ausência de informações para a totalidade <strong>do</strong> século XVIII torna impossível indicar com<br />

precisão o valor total disponibiliza<strong>do</strong> a crédito pela Ordem Terceira de São Paulo. Porém, entre<br />

1743 e 1775, a instituição emprestou o total de 5:574$080 réis. 1287<br />

Para o mesmo recorte temporal (1743-1775) a congênere bracarense disponibilizou a<br />

crédito 25:368$231 réis (cf. Livro 2, Cap. 5). Deste mo<strong>do</strong>, observa-se a expressiva diferença nos<br />

montantes distribuí<strong>do</strong>s em empréstimos a juro, revelan<strong>do</strong> um maior volume de dinheiro e uma<br />

mais expressiva disposição para a prática creditícia entre os irmãos terceiros bracarenses.<br />

A aplicação menos vigorosa nos empréstimos, por parte <strong>do</strong>s gestores da associação<br />

paulistana, revela uma opção por investir em outros âmbitos, como a aquisição de patrimônio<br />

imóvel. Paralelamente, reflete os parcos recursos deixa<strong>do</strong>s a instituição em esmolas e lega<strong>do</strong>s<br />

no século XVIII.<br />

1286 Leia-se RUSSELL-WOOD, A. J. R. – Fidalgos e filantropos. A Santa Casa da Misericórdia da Bahia, 1550-1755..., p.<br />

121.<br />

1287 Para a associação paulistana, a falta de livros impede o cálculo <strong>do</strong>s empréstimos realiza<strong>do</strong>s durante to<strong>do</strong> o século<br />

XVIII, constan<strong>do</strong> informações somente para a segunda metade <strong>do</strong> setecentos. AESP, Livro de escrituras 1, fls. 55-55v.,<br />

206-206v.; Livro de escrituras 2, fls. 172-172v.; Livro de escrituras 3, fls. 81-81v. AOTSP, Livro <strong>do</strong>s dinheiros a juro.<br />

463

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!