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Untitled - Universidade do Minho

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da Santa Casa local colaborava para a falta de pagamentos, torna<strong>do</strong>-se cúmplice <strong>do</strong>s deve<strong>do</strong>res,<br />

em relações que envolviam até mesmo subornos. 1291<br />

O envolvimento <strong>do</strong>s membros da Ordem Terceira na prática creditícia não parece ter<br />

acarreta<strong>do</strong> grandes danos à instituição paulistana. Porém, não é possível destacar a hipótese de<br />

uma maior permeabilidade e lassidão na cobrança das dívidas e <strong>do</strong>s juros realiza<strong>do</strong>s pelos<br />

membros da agremiação, devi<strong>do</strong> às socibilidades existentes entre os irmãos terceiros e as<br />

cumplicidades estabelecidas entre os administra<strong>do</strong>res <strong>do</strong> sodalício.<br />

A <strong>do</strong>cumentação arrola os montantes empresta<strong>do</strong>s pela agremiação, contu<strong>do</strong>, o<br />

recebimento de juros não é indica<strong>do</strong> no livro <strong>do</strong> síndico. A partir da análise <strong>do</strong>s livros,<br />

encontra<strong>do</strong>s atualmente no arquivo, percebe-se a desorganização no gerenciamento econômico<br />

da Ordem, com destaque para as anotações referentes ao crédito, o que se estranha por ser um<br />

setor importante da sua atividade.<br />

5.7 - As despesas da Ordem Terceira paulistana<br />

Para analisar as despesas realizadas pelos irmãos terceiros de São Paulo utilizamos a<br />

<strong>do</strong>cumentação produzida pelo síndico entre 1782 e 1822. As anotações foram elaboradas com<br />

algum rigor, mas poucas vezes é conheci<strong>do</strong> o motivo da despesa. A partir das informações<br />

compulsadas foi possível analisar o gerenciamento <strong>do</strong>s gastos da instituição.<br />

1291 Sobre os empréstimos realiza<strong>do</strong>s pela Santa Casa da Misericórdia de Aveiro veja-se AMORIM, Inês – Patrimônio e<br />

crédito: Misericórdia e Carmelitas de Aveiro (séculos XVII- XVIII). Análise Social. vol. XLI. (2006). 709.<br />

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