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Proposta Curricular do Ensino Médio

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4.1. Caracterização da Área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias.<br />

As Diretrizes <strong>Curricular</strong>es Nacionais – DCNEM (1998) trouxeram mudanças<br />

significativas para a organização curricular <strong>do</strong> <strong>Ensino</strong> <strong>Médio</strong>, com a proposição de<br />

agrupamento de conteú<strong>do</strong>s curriculares em áreas de conhecimento. A área<br />

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS abrange os seguintes<br />

componentes curriculares: Arte, Educação Física, Língua Portuguesa e Língua<br />

Estrangeira Moderna, os quais convergem para o desenvolvimento de saberes,<br />

conhecimentos, atitudes, valores e habilidades referentes à constituição de<br />

significa<strong>do</strong>s, bem como para a formação <strong>do</strong> cidadão crítico, autônomo e<br />

transforma<strong>do</strong>r. O conhecimento e uso de todas as linguagens – da fala, da escrita, das<br />

artes, das atividades físicas, da informática – possibilita contemplar as diferentes<br />

formas de perceber e conhecer o mun<strong>do</strong>.<br />

Nesse senti<strong>do</strong>, nas orientações curriculares para o <strong>Ensino</strong> <strong>Médio</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

Tocantins, tomamos como objeto de estu<strong>do</strong> desta área as várias linguagens e os<br />

códigos por elas estrutura<strong>do</strong>s para estabelecer diferentes formas de comunicação. Ao<br />

lidar com a linguagem como eixo de comunicação e interação procura­se exercitar o<br />

diálogo constante com as disciplinas da área e as outras áreas <strong>do</strong> currículo. Apresenta­<br />

se como desafio desta área, presumir as diversas relações que a linguagem<br />

estabelece, ligan<strong>do</strong> os conhecimentos culturais e sociais que permeiam as situações<br />

comunicativas, de mo<strong>do</strong> a permitir que o aluno supere e/ou transforme os significa<strong>do</strong>s<br />

veicula<strong>do</strong>s. Isto é, que o aluno seja um leitor crítico da realidade, que saiba se<br />

manifestar e posicionar­se nos mais diferentes contextos.<br />

A definição da concepção da área implica estar ciente <strong>do</strong>s desafios exigi<strong>do</strong>s<br />

pela sociedade contemporânea, que requer novos tipos e níveis de letramento.<br />

Conseqüentemente, isso demanda mudanças de estrutura, organização, gestão e<br />

práticas didáticas. Em sala de aula, no processo de ensino e de aprendizagem, a<br />

concepção de linguagem a<strong>do</strong>tada faz diferença na resposta a questões fundamentais<br />

como: por quê e para quê ensinamos cada um <strong>do</strong>s componentes curriculares da área,<br />

e principalmente ao como e o quê ensinamos. Nesse senti<strong>do</strong>, na <strong>Proposta</strong> <strong>Curricular</strong><br />

para o <strong>Ensino</strong> <strong>Médio</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Tocantins, concebemos a linguagem em uma<br />

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