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Proposta Curricular do Ensino Médio

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não conseguirá resolver o problema sem estudar, ou seja, sem o conteú<strong>do</strong>. Importante:<br />

até aqui o objetivo é suscitar a curiosidade; o conteú<strong>do</strong> ainda não foi apresenta<strong>do</strong>. Esse<br />

processo passa, juntamente com o primeiro passo, a dar significa<strong>do</strong> ao conteú<strong>do</strong><br />

(teorização como passo seguinte) porque o aluno o alça na sua realidade e nos<br />

organiza<strong>do</strong>res prévios (Ausubel) e “assume” a participação na resolução da situação<br />

problema. Esse passo também se assenta na teoria <strong>do</strong> desenvolvimento proximal<br />

(Vigotsky), ou seja, desvela o desenvolvimento real <strong>do</strong> aluno e ajuda a organizar a<br />

trajetória para chegar ao desenvolvimento potencial, desenvolvimento que somente<br />

poderá atingir mediante a interação com outros (professor, colegas, pais ou outros<br />

agentes).<br />

PASSO 3: TEORIZAÇÃO/CONTEÚDO. Para testar as hipóteses levantadas, o aluno<br />

necessita ir a fontes informa<strong>do</strong>ras ou a experimentações, ou a ambas alternativas.<br />

Neste momento, ele vai ter acesso aos conteú<strong>do</strong>s, da<strong>do</strong>s, informações que podem<br />

estar no livro didático, nos livros científicos da biblioteca, na Internet, no conhecimento<br />

e experiência de pessoas da comunidade (especialistas ou experts), da pessoa <strong>do</strong>(s)<br />

professor(res), enfim, nas mais variadas fontes. O acesso a esta informação pode ser<br />

promovi<strong>do</strong> de distintas formas e instrumentos. O seu tratamento pode ser promovi<strong>do</strong><br />

pelas mais diversas técnicas (seminários, grupos GV/GO, júris simula<strong>do</strong>s, etc...). É<br />

importante sublinhar que a informação por si só não constitui conhecimento A<br />

informação precisa ser tratada, por meio das operações mentais tais como: interpretar,<br />

comparar, classificar, relacionar, codificar, organizar, selecionar, tomar decisões, dentre<br />

outras (RATHS, 1977; ANTUNES, 2001; CARRILHO CRUZ, 2002) para chegar ao<br />

status de conhecimento. Em muitos casos, dependen<strong>do</strong> <strong>do</strong> estágio de desenvolvimento<br />

mental <strong>do</strong> aluno (Piaget) ou das peculiaridades <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong> as operações práticas<br />

passam a se constituir, igualmente, em recurso necessário para a construção deste<br />

conhecimento. Desta forma, o conhecimento é sempre um resulta<strong>do</strong> pessoal, particular,<br />

e intransferível, ainda que implique um processo coletivo de construção (MORETTO,<br />

2004). Importante: na teorização, é preciso utilizar os mais diversos referenciais teóricos<br />

e valer­se de diferentes estratégias de tratamento da informação.<br />

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