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Proposta Curricular do Ensino Médio

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III. A liberdade como finalidade da educação (visão utópica):<br />

• A educação deve permitir uma leitura crítica <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> através:<br />

a) da denúncia da realidade opressiva, da realidade injusta vivida, <strong>do</strong><br />

cerceamento à liberdade quan<strong>do</strong> das condições indignas de vida e da repressão<br />

à expressão;<br />

b) <strong>do</strong> anúncio – é a necessidade e a possibilidade de criar uma nova realidade.<br />

Essa nova realidade é a utopia <strong>do</strong> educa<strong>do</strong>r, um anuncia<strong>do</strong>r, um desperta<strong>do</strong>r de<br />

possibilidades.<br />

IV. A educação para a conscientização <strong>do</strong> ser humano<br />

• Passagem da consciência ingênua para a consciência crítica;<br />

• Ultrapassa o nível da tomada de consciência, através da análise crítica, para<br />

constituir­se em ação transforma<strong>do</strong>ra desta realidade;<br />

• Com as novas aprendizagens aprende­se uma nova visão de mun<strong>do</strong>, a qual<br />

comporta uma crítica à situação presente e a relativa busca de superação, cujos<br />

caminhos não são impostos, são deixa<strong>do</strong>s à capacidade cria<strong>do</strong>ra da consciência<br />

livre e articula<strong>do</strong>s coletivamente;<br />

• Não se conscientiza um indivíduo isola<strong>do</strong>, mas sim uma comunidade, quan<strong>do</strong><br />

ela é totalmente solidária a respeito de uma situação­limite comum;<br />

• Reconhecer que a educação é ideológica; “o que eu digo não dizen<strong>do</strong> e o<br />

que dizen<strong>do</strong> eu não digo”.<br />

V. O diálogo para equalização da educação<br />

• Superar a realidade existente só é possível pelo viés da dialética, <strong>do</strong><br />

contraditório; o diálogo supõe o contraditório; falar sobre a mesma concepção é<br />

monólogo, ainda que entre duas pessoas (Moura Car<strong>do</strong>so, 2006);<br />

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