27.04.2013 Views

REVISTA 33 - Jurisprudência - TRF

REVISTA 33 - Jurisprudência - TRF

REVISTA 33 - Jurisprudência - TRF

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

114<br />

Custas, como de lei.<br />

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO<br />

Rio de Janeiro, 6 de setembro de 2000 (data do julgamento).<br />

VALMIR PEÇANHA<br />

Desembargador Federal<br />

Relator<br />

_____ RELATÓRIO _______________________________________<br />

Trata-se de ordem de habeas corpus impetrada por JOÃO ANTONIO<br />

LOPES E OUTROS em favor de ROBERTO DE CARVALHO VEREZA contra ato<br />

do MM. Juízo da 3ª Vara Federal Criminal desta cidade, que deferiu pedido do<br />

Ministério Público Federal, no sentido de serem remetidas as peças para a abertura de<br />

inquérito policial contra o paciente para investigar possível prática do crime de falsa<br />

identidade, previsto no art. 307 do Código Penal.<br />

Conforme esclarecido, tal decisão foi proferida na audiência preliminar de<br />

que cuida o art. 72 da Lei nº 9.099/95, em inquérito policial instaurado para apurar a<br />

prática de crime de lesões corporais (art. 129, CP) por Haroldo Moura dos Santos,<br />

guarda portuário, em virtude de disparo de arma de fogo contra o ora paciente.<br />

Relatam os impetrantes que o paciente é funcionário do SERPRO (Serviço<br />

de Processamento de Dados), empresa vinculada ao Ministério da Fazenda, e<br />

subordinado hierarquicamente à Secretaria da Receita Federal. Afirmam que, à época<br />

dos fatos, estava lotado na Inspetoria da Alfândega do Cais do Porto, por onde passava<br />

diariamente, eis que realizava trabalhos administrativos no local.<br />

Em 25/11/98, quando se dirigia ao Cais do Porto em seu automóvel, levando<br />

dois despachantes aduaneiros que lhe pediram carona, foi abordado na entrada pelo<br />

guarda portuário Haroldo Moura dos Santos, tendo o paciente se identificado como<br />

funcionário da Receita Federal.<br />

Em seguida, o guarda lhe exigiu a identificação do veículo. Como o paciente<br />

não a encontrava, o guarda dirigiu-se a outros veículos. Depois de algum tempo,<br />

entendendo que havia sido liberado, seguiu em seu automóvel.<br />

Acontece que o mencionado guarda lhe seguiu, em uma kombi,<br />

interceptando-lhe o caminho e lhe pedindo que deixasse o Cais do Porto, porquanto<br />

não poderia ali permanecer sem autorização. O paciente lhe disse que estava a serviço<br />

da Receita Federal e que precisava buscar um documento na empresa Libra,<br />

perguntando se não queria acompanhá-lo.<br />

Rev. jurisprud. Trib. Reg. Fed. 2. reg. v. 10, n. <strong>33</strong>, p. 1-<strong>33</strong>9, jan./mar. 2002

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!