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Com muito amor, até dia 16 de dezembro,<br />

Jane<br />

No início de dezembro, Stephen partiu com sua comitiva para a<br />

conferência de Dallas. Enquanto as crianças e eu estávamos sozinhas em casa, acordei uma<br />

noite e senti a cama e o chão tremendo debaixo de mim.<br />

Nossas instruções eram que devíamos correr para a varanda em caso de terremoto, mas eu<br />

estava apavorada demais para me mexer, literalmente petrificada. Quando por fim me<br />

recuperei, corri para cima para ver se as crianças estavam bem, e fiquei surpresa ao encontrálas<br />

dormindo. Voltei para a cama, apaguei a luz e aconteceu de novo. Até o abalo secundário<br />

foi<br />

imenso, bem ao contrário dos pequenos tremores que sacudiam as janelas<br />

regularmente todas as tardes. No entanto, se houvesse terremotos no Natal,<br />

provavelmente não os teríamos notado (assim como Stephen não notou um<br />

grande terremoto na Pérsia, em 1962, porque estava atravessando o país de ônibus no<br />

momento e sofrendo de disenteria). Mamãe, papai, George Ellis e Stephen, de volta de Dallas,<br />

e a irmã de Stephen, Philippa, chegaram no meio das noites seguintes, e demos uma festa para<br />

quarenta ou mais amigos e colegas, que se divertiram tanto que ficaram até passadas as duas<br />

da manhã. Para provar, temos a foto de um físico idoso muito distinto, Willy Fowler, fazendo<br />

ioga no chão da sala de estar às duas da manhã,<br />

exatamente!<br />

Dezesseis pessoas vieram para o jantar de Natal, o que significava que<br />

as crianças tinham uma audiência pronta para seu show de mágica. Robert<br />

ganhou um kit de mágica, e ele, com sua entusiástica assistente, alegrou-nos com sua bemsucedida<br />

e inocente primeira tentativa com<br />

prestidigitação – diferente da dieta constante de charadas e pegadinhas, que nos deixou<br />

perplexos e manteve as crianças rindo em êxtase. O<br />

contraste entre sua semiprofissional estratégia de abertura – “se quiserem<br />

fazer perguntas, por favor, façam após o show, e não antes” – e a desordem<br />

de sua caixa de truques; seu prazer quando um truque dava certo e sua irritação reprimida<br />

quando sua assistente roubava a cena, para não falar de

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