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para investimento, mas eu acalentava o sonho de uma casa de campo em algum lugar longe de<br />

toda a agitação, as tensões e as invasões persistentes<br />

de nossa privacidade. Uma casa de campo na costa norte de Norfolk teria<br />

sido meu ideal, mas estava além de nossos recursos. Uma casa de campo poderia nos dar a tão<br />

ansiada paz e o anonimato, o tempo e a quietude para<br />

Stephen pensar e para as crianças se prepararem para os exames, enquanto<br />

eu seria dona de minha própria casa e meu próprio jardim.<br />

Só quando nos deparamos com um inglês excêntrico – quando<br />

Jonathan, Tim e eu atravessávamos o norte da França em direção ao sul para encontrar<br />

Stephen, em Genebra, em agosto daquele ano – foi que o pensamento de comprar um imóvel na<br />

França começou a atravessar minha<br />

mente como uma ideia viável. Esse cavalheiro, que tinha uma pequena propriedade em<br />

Franglais, com animação entrou no mundo dos negócios comprando e reformando<br />

propriedades rurais francesas e vendendo-as aos<br />

britânicos, a preços que eram extraordinariamente baratos em comparação<br />

com os de Cambridge. Quando ele abriu as plantas para um extasiado público de espectadores<br />

franceses desconcertados e observadores ingleses<br />

fascinados em um restaurante de beira de estrada, a emocionante verdade<br />

começou a nascer: que essa era uma possível saída para nossos recursos.<br />

Aproveitaríamos todas as vantagens de uma casa de campo, no exterior, mas menos distante<br />

que o País de Gales, e nós e nossos filhos seríamos verdadeiros europeus, com uma base na<br />

Europa, e, ainda por cima, quem sabe, bilíngues.<br />

Com todo o tumulto do início do novo ano letivo assim que voltamos à<br />

Inglaterra, eu abandonei a ideia, que passou à categoria de um sonho.<br />

Nossas férias com Stephen em Genebra haviam sido um sucesso animador<br />

a partir do momento em que nos encontramos com ele no aeroporto, e depois desse feitiço<br />

harmoniosamente restaurador, Jonathan, Tim e eu havíamos passado dez dias acampando no<br />

sul da França. Voltamos para Cambridge revigorados e prontos para tomar as rédeas,<br />

completamente<br />

inconscientes do novo caos que nos aguardava. Em primeiro lugar, a requisição de vaga de

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