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Caderno de Resumos - Celsul.org.br

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categorias analíticas da Lingüística Sistêmica Funcional. Primeiro, o sistema<strong>de</strong> transitivida<strong>de</strong> (metafunção i<strong>de</strong>acional, e textual), e o sistema <strong>de</strong>modo/modalida<strong>de</strong> (metafunção interpessoal), através dos quais investigueicomo as escolhas léxico-gramaticais representam a mulher na comunida<strong>de</strong>funkeira e quais são as relações sociais mantidas entre os participantes<strong>de</strong>sses textos. Essas categorias mostraram como as escolhas feitas <strong>de</strong>ntro dosistema <strong>de</strong> transitivida<strong>de</strong> (processos, participantes e circunstâncias) e dosmodos oracionais são usadas para criar uma representação social <strong>de</strong>inferiorização feminina, como a voz masculina é majoritariamenterepresentada como superior a feminina, e como o homem <strong>de</strong>tém o po<strong>de</strong>rnessas representações. A segunda categoria analítica foi o conceito <strong>de</strong>registro (campo, relação e modo), que permitiu i<strong>de</strong>ntificar traços docontexto da situação na qual essas músicas são criadas, circulam e sãoconsumidas. As análises macro e micro textual indicaram que as músicasanalisadas representam uma mulher a disposição sexual do homem, cujaimagem é um produto <strong>de</strong> venda para o Funk. Os resultados corroboram anoção <strong>de</strong> que a linguagem veicula e dissemina i<strong>de</strong>ologias, e que os valoresmisóginos e sexistas que circulam, <strong>de</strong> forma naturalizada, numa comunida<strong>de</strong>como a funkeira, se refletem nas músicas aí produzidas, assim como essasmúsicas ajudam a naturalizar as representações sociais <strong>de</strong>preciativas dai<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> feminina <strong>de</strong>ntro da comunida<strong>de</strong> consumidora do funk.ÍNDICES DE MODALIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DA IMAGEMDE SIMaria do Socorro <strong>de</strong> Almeida Farias (UFSM)Vera Lúcia Pires (orientadora- UFSM)Os estudos so<strong>br</strong>e a linguagem versam so<strong>br</strong>e diversos campos <strong>de</strong> saberes,<strong>de</strong>ntre eles a relação entre gênero social e discurso. Nesse contexto, muitossão os trabalhos que ocupam lugar expressivo na Lingüística Aplicada, o quepo<strong>de</strong> ser comprovado com os inúmeros estudos e publicações que versamso<strong>br</strong>e a construção do feminino e do masculino materializada no discurso.Este trabalho está vinculado ao grupo “Estudos <strong>de</strong> gênero nos discursos docotidiano”, e à linha <strong>de</strong> pesquisa “Linguagem como prática social”, doPrograma <strong>de</strong> Pós-graduação em Letras da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> SantaMaria (PPGL/UFSM). Temos como objetivo, na comunicação proposta,verificar no nosso corpus, composto pelo gênero discursivo “carta <strong>de</strong>aconselhamento” publicado na revista Veja.com, como os índices <strong>de</strong>modalização auxiliam na construção da imagem <strong>de</strong> si no discurso dasmulheres autoras das cartas enviadas para a revista. A partir <strong>de</strong>sse objetivo,preten<strong>de</strong>mos observar se essas imagens e discursos veiculados edisseminados pela mídia rompem com o estereótipo tradicional da figurafeminina e seus papéis sociais, ou indicam a manutenção <strong>de</strong> papéisconservadores. Para tanto, temos como apoio teórico estudos so<strong>br</strong>e relaçõessociais <strong>de</strong> gênero, ethos (Amossy e Maingueneau) e os estudos <strong>de</strong> Ker<strong>br</strong>at-130

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