13.07.2015 Views

Caderno de Resumos - Celsul.org.br

Caderno de Resumos - Celsul.org.br

Caderno de Resumos - Celsul.org.br

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

A partir do exame das proprieda<strong>de</strong>s dos complementos gerundivos e combase nas realizações canônicas propostas por Rochette para as categoriassemânticas dos verbos matrizes, argumentaremos que esses complementosse realizam, minimamente, como uma projeção do núcleo aspecto.PREDICADOR EM SENTENÇAS COM “COISAR” – ESTRUTURATEMÁTICASSonia R. Rocha (DL/USP)Em português falado em diversos lugares do Brasil, o termo coisa é usadono lugar <strong>de</strong> uma palavra da qual o falante não se recorda no momento da fala.Em geral, isso ocorre porque o falante não tem acesso imediato à palavraque ele necessita dizer. As três sentenças abaixo po<strong>de</strong>m ter o mesmosignificado: Eu que<strong>br</strong>ei o copo.(1) Eu que<strong>br</strong>ei o vaso(2) Eu coisei o vaso(3) Eu que<strong>br</strong>ei o coisoQuando alguma sentença cois- é pronunciada, o sentido da sentença que ofalante quis dizer é conservado. Nos dados apresentados <strong>de</strong> (1) a (3), vasotem a interpretação <strong>de</strong> “aquilo que se que<strong>br</strong>ou/ que está que<strong>br</strong>ado”, seja overbo da sentença que<strong>br</strong>ar ou coisar. Assumo que argumentos <strong>de</strong> umpredicado <strong>de</strong>vem ter sua interpretação dada pelos termos com que eles serelacionam na composição sintática. De acordo com Williams (1995),qualquer NP tem <strong>de</strong> ter alguma interpretação e precisa ser argumento <strong>de</strong>algum verbo (ver também McGinnis (2001)). A atribuição <strong>de</strong> papéistemáticos está diretamente relacionada com as configurações estruturais,(MCGINNIS, 2001). Com base no princípio do subconjunto, assumido pelaMorfologia Distribuída, um item <strong>de</strong> Vocabulário que correspon<strong>de</strong> a um nóterminal não necessita ter um conjunto idêntico dos traços do nó terminalcuja fonologia esse item <strong>de</strong> Vocabulário realizará (MARANTZ, 1997; EMBICK& NOYER, 2004; etc.). A partir <strong>de</strong>sse princípio do Subconjunto, eu <strong>de</strong>fendoque cois- é um item <strong>de</strong> vocabulário <strong>de</strong>fault disponível em Português. Amanutenção do sentido das sentenças em que cois- aparece apontam para aidéia <strong>de</strong> que a estrutura sintática construída para a sentença é conservada doinício ao fim da <strong>de</strong>rivação. A partir <strong>de</strong>ssa discussão, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>rei que temos apossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> competição entre raízes no mecanismo <strong>de</strong> inserção <strong>de</strong>Vocabulário. Essa possibilida<strong>de</strong> se <strong>de</strong>ve à ocorrência do item <strong>de</strong> vocabuláriocois- em contextos <strong>de</strong> ausência do item <strong>de</strong> Vocabulário esperado para omorfema resultante da <strong>de</strong>rivação sintática.ANÁLISE DA ASSIMETRIA DE ERROS NO MAPEAMENTOARGUMENTAL ENTRE VERBOS DOS TIPOS “ENCHER” E“DESPEJAR”.Tyffanne Serra Paraná Rodrigues (UFPR)367

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!