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Caderno de Resumos - Celsul.org.br

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construções ergativas, não se constituindo em alternância autônoma.Camacho (2002) apresenta uma <strong>de</strong>fesa à categoria <strong>de</strong> voz média emportuguês, mas não inclui aí as construções mediais (ou middle constructions)às quais se refere este trabalho e sim as construções com verbos pronominaisou médios. Em síntese, tem havido um <strong>de</strong>bate so<strong>br</strong>e a existência dasconstruções mediais em português. Assim, a partir das <strong>de</strong>finições maiscomumente adotadas para mediais e <strong>de</strong> um paralelo entre elas e asconstruções ergativas, se procurará verificar se as mediais po<strong>de</strong>m sertratadas como uma alternância <strong>de</strong> diátese in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte ou não. Paraproce<strong>de</strong>r com essa investigação, lidar-se-á principalmente com noções comoestrutura argumental, classe acional e proprieda<strong>de</strong>s semânticas.AS ESTRUTURAS FRASAIS E SUA AQUISIÇÃO POR CRIANÇASBRASILEIRASJulieane Pohlmann-Bulla (PUCRS)As proprieda<strong>de</strong>s das palavras seguem pressupostos lógicos inerentes a cadaentrada lexical. A criança adquire o léxico <strong>de</strong> sua língua, suas proprieda<strong>de</strong>stemáticas e subcategorização dos itens, e o relaciona com os princípios daTeoria X-barra. Há uma interação <strong>de</strong> princípios que leva à aquisição dasrepresentações sintáticas. Quando um verbo exige um complemento, não ésomente necessário que esse complemento seja um sintagma nominal ou umsintagma preposicionado; além da sua categorização sintagmática, também éimprescindível que ele assuma <strong>de</strong>terminados papéis consoantes com suascaracterísticas semânticas, ou seja, que ele tenha uma estrutura temáticaon<strong>de</strong> papéis sejam assumidos a fim <strong>de</strong> fechar a ca<strong>de</strong>ia argumentativa dopredicado. O conteúdo semântico do léxico <strong>de</strong>termina a estrutura sintáticaatravés do Princípio da Projeção (HAEGEMAN, 2006:55). O presentetrabalho procura, <strong>de</strong>ntro do escopo da Teoria da Regência e Ligação(CHOMSKY, 1980), analisar aspectos das diferentes etapas da aquisição dasestruturas frasais e suas relações temáticas por crianças <strong>br</strong>asileiras entre 2 e3 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>. Até os dois anos, a produção lingüística infantil épredominantemente lexical e só então as estruturas mais complexascomeçam a aparecer na fala.ASPECTO E ALTERNÂNCIA CAUSATIVARozana Reigota Naves (UnB)Marcus Vinicius da Silva Lunguinho (USP)O presente trabalho visa analisar a interação entre o aspecto gramatical e oaspecto lexical (Aktionsart) no licenciamento da alternância causativainacusativa.Especificamente o trabalho se volta a i<strong>de</strong>ntificar as proprieda<strong>de</strong>sgramaticais que tornam tal tipo <strong>de</strong> alternância possível, mesmo em contextosnos quais se esperaria que ela não ocorresse. Uma amostra dos dadosrelevantes é dada a seguir:362

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