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Caderno de Resumos - Celsul.org.br

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vernáculo. Preten<strong>de</strong>-se especificamente apresentar a distribuição sincrônicado sistema <strong>de</strong> colocação pronominal usado na fala e em textos escritos dacomunida<strong>de</strong> porto-alegrense. A questão que será levada em conta é se existeuma uniformida<strong>de</strong> no sistema <strong>de</strong> colocação dos pronomes, ou seja,in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uso da língua (tanto oral como escrita) hápredominância <strong>de</strong> próclise, mesmo em contextos on<strong>de</strong> a norma-padrãoestipula como ênclise. Para tanto, primeiramente será apresentadoresultados <strong>de</strong> Castro (2002) a cerca da análise <strong>de</strong> um corpus <strong>de</strong> fala dosmoradores <strong>de</strong> Porto Alegre, registrado no banco <strong>de</strong> dados do VARSUL. Essapesquisa teve como suposição inicial que o dialeto dos porto-alegrenses eramais conservador do que os <strong>de</strong>mais estados <strong>br</strong>asileiros quanto à colocação eao uso dos pronomes. Na análise das entrevistas, foram observados fatoreslingüísticos (como, por exemplo, a or<strong>de</strong>m do pronome em sentenças comverbos simples e em sentenças com grupos verbais) e fatoresextralingüísticos (escolarida<strong>de</strong> e faixa etária) consi<strong>de</strong>rados relevantes pelaliteratura estudada e chegou-se à conclusão <strong>de</strong> que o sistema pronominal<strong>de</strong>sse dialeto representa basicamente o mesmo estágio <strong>de</strong> mudança das<strong>de</strong>mais varieda<strong>de</strong>s do português <strong>br</strong>asileiro conforme atestado em estudosparamétricos <strong>de</strong> Pagotto,1992, 1993; Cyrino, 1993, 2000; Nunes, 1991; entreoutros. Quanto à modalida<strong>de</strong> escrita, preten<strong>de</strong>-se apresentar um estudo aindaem andamento. Trata-se <strong>de</strong> uma mostra <strong>de</strong> dados retirados <strong>de</strong> quatroprincipais jornais <strong>de</strong> Porto Alegre (Zero Hora, Correio do Povo, O Sul eDiário Gaúcho) publicados no período <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> novem<strong>br</strong>o a 03 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zem<strong>br</strong>o<strong>de</strong> 2004. Soma-se um total <strong>de</strong> 28 periódicos e aproximadamente 1000 dados<strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> clíticos pronominais distribuídos em textos pertencentes àscolunas policial, geral, política, econômica e esportiva. O que se preten<strong>de</strong>aqui é observar a tendência <strong>de</strong> colocação pronominal da cultura escrita, ouseja, até que ponto há aproximação com as regras da norma-padrão ou háutilização <strong>de</strong> regras próxima aos da fala conforme já verificado em corpus<strong>de</strong> fala.EVIDÊNCIAS DA REANÁLISE DA POSIÇÃO DO TÓPICO NOPORTUGUÊS EUROPEU DOS SÉCULOS XVIII E XIXEdivalda Alves Araujo (UNEB, Santo Antonio <strong>de</strong> Jesus)Temos como objetivos neste trabalho (i) avaliar a proposta <strong>de</strong> Raposo eUriagereka (2004) em relação às construções <strong>de</strong> tópico (do tipo CLLD eTópico Pen<strong>de</strong>nte) e a posição do clítico, com dados do português europeudos séculos XVIII e XIX constantes no Projeto Tycho Brahe(http://www.ime.usp.<strong>br</strong>/~tycho/corpus); e (ii) apresentar uma perspectiva <strong>de</strong>análise sintática para as construções em que se observa próclise com tópico.Os dados dos séculos XVIII e XIX parecem indicar que, na gramática doportuguês <strong>de</strong>sse período, a posição sintática que o tópico ocupava lhepermitia licenciar tanto a ênclise quanto a próclise. Embora a prócliseapareça em menor escala com as construções <strong>de</strong> tópico nesse período, é elaque nos interessa porque acreditamos que é a partir <strong>de</strong> sua existência que se294

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