13.07.2015 Views

Caderno de Resumos - Celsul.org.br

Caderno de Resumos - Celsul.org.br

Caderno de Resumos - Celsul.org.br

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

(6) * V3DPV5 3o metal V [+Afixal] Rg gmartelarplano[-Afixal]A partir <strong>de</strong>ssa proposta <strong>de</strong> estrutura, mostraremos que a impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>formação <strong>de</strong> resultativas se dá <strong>de</strong>vido à relação entre a incapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>amálgama <strong>de</strong> modo nos verbos em PB e pela restrição imposta pelo PC.Nossa proposta sintática mostra que graças à marcação negativa do PC emPB, nessa língua, as raízes formadoras <strong>de</strong> verbos <strong>de</strong>adjetivais são o<strong>br</strong>igadasa mover-se para preencher o núcleo verbal via conflation, impedindo aformação <strong>de</strong> um predicado complexo, fato que privilegia esse tipo <strong>de</strong> análisesintática para as construções resultativas do inglês.O ESTATUTO DAS CONSTRUÇÕES MEDIAIS EM PORTUGUÊSLarissa Ciríaco (UFMG)Este trabalho tem como objetivo uma investigação acerca do estatuto dasconstruções mediais (middle constructions) em português e sua relação comas construções ergativas. Para o inglês, Levin (1993) assume ain<strong>de</strong>pendência das mediais em relação às ergativas. Bassac e Bouillon (2002)propõem uma análise com base no léxico gerativo para a alternânciatransitivo-medial, distinguindo-a da alternância causativo-incoativa. Issosignifica que a medial possui um estatuto <strong>de</strong> construção, ou alternância,<strong>de</strong>ntro da gramática, exibindo proprieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> sentido específicas eobe<strong>de</strong>cendo a restrições próprias. Essa visão se esten<strong>de</strong> em trabalhos so<strong>br</strong>eoutras línguas, Lekakou (2002), por exemplo, aborda as construções mediaispara o inglês e o grego. Bayona (2005) apresenta uma <strong>de</strong>finição para asmediais no espanhol, num estudo so<strong>br</strong>e aquisição <strong>de</strong>ssas construções. JáSteinbach (1999), chega à conclusão <strong>de</strong> que as mediais não possuem umestatuto teórico <strong>de</strong>ntro do alemão, sendo, na verda<strong>de</strong>, apenas uma dasinterpretações possíveis <strong>de</strong> sentenças transitivo-reflexivas. Para o português,Perini (2005), seguindo <strong>de</strong> perto as características dadas por Levin (1993),<strong>de</strong>fen<strong>de</strong> que as construções mediais não passam <strong>de</strong> uma subclasse das361

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!