13.07.2015 Views

Caderno de Resumos - Celsul.org.br

Caderno de Resumos - Celsul.org.br

Caderno de Resumos - Celsul.org.br

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

ser empregados também para outras línguas. Os resultados do nosso trabalho<strong>de</strong>monstram que esse tipo <strong>de</strong> lexicografia requer subsídios muito maiscomplexos para se obter resultados satisfatórios. Assim, por exemplo, nocaso das línguas espanhola e portuguesa, as distinções diatópicas sãofundamentais para po<strong>de</strong>r obter uma “imagem léxica” o mais fiel possível.Em segundo lugar, e para respeitar as particularida<strong>de</strong>s semânticas queconformam essas colisões léxicas, foi necessário <strong>de</strong>senvolver também ummo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> microestrutura que facilitasse uma apreensão mais a<strong>br</strong>angente dasmesmas.Mesa 3 – Estudos <strong>de</strong> Variação LingüísticaQUANDO A AVALIAÇÃO DE UM PROCESSO FONOLÓGICOPODE REFLETIR PRESTÍGIO OU ESTIGMADermeval da Hora (UFPB/CNPq)A variação, processo inerente à fala, é utilizada, inúmeras vezes, comoelemento para <strong>de</strong>terminar o prestígio ou a estigmatização <strong>de</strong> seus usuários.Em se tratando <strong>de</strong> processos fonológicos presentes no Português Brasileiro,observa-se que os ditongos <strong>de</strong>crescentes, em vocábulos paroxítonos, aexemplo <strong>de</strong> “ciência”, “edifício”, “espécie”, “árduo”, quandomonotongados, po<strong>de</strong>m estar associados, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo das vogais envolvidas,ao nível <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> do falante. Falantes com mais anos <strong>de</strong> escolarizaçãoterão maior probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aplicar a regra <strong>de</strong> monotongação, quando asaliência entre as vogais envolvidas for menos perceptível, como em“espécie” e “árduo”, ao contrário daqueles com menos anos <strong>de</strong> escolarizaçãoque po<strong>de</strong>m aplicá-la in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do grau <strong>de</strong> saliência entre as vogais. Entreestes, é possível encontrar também formas como “paciença”, “edifiço”. Ointeressante <strong>de</strong>ssa variação é que ela evi<strong>de</strong>ncia a perfeita correlação entre olingüístico e o social. O lingüístico representado pela saliência fônica quenorteia as vogais envolvidas; o social, presente no uso da língua por falantescom anos distintos <strong>de</strong> escolarização. Assim, usando dados do ProjetoVariação Lingüística no Estado da Paraíba (HORA,1993), será dada ênfase aum dos problemas levantados em Weinreich, Labov, Herzog (1968), o daAVALIAÇÃO.NATUREZA E EXTENSÃO DO ENCAIXAMENTO DO PRONOMEVOCÊ NO PORTUGUÊS DE SC: VARIAÇÃO OU COMPETIÇÃOENTRE DIFERENTES SISTEMAS?Izete Lehmkuhl Coelho (UFSC)Neste trabalho, pretendo levantar questionamentos a respeito do princípioempírico <strong>de</strong> encaixamento lingüístico <strong>de</strong> Weinreich, Labov e Herzog (1968),segundo o qual uma mudança lingüística po<strong>de</strong>rá ser compreendida seconsi<strong>de</strong>rarmos sua inserção no sistema lingüístico que ela afeta. Tomo como27

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!