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Caderno de Resumos - Celsul.org.br

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materna <strong>de</strong> quem é <strong>br</strong>asileiro) em sua inscrição no campo da linguagem para,com isso, pensar seu processo <strong>de</strong> formação. Participaram <strong>de</strong> nossa pesquisa14 professores da educação básica, da re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> ensino, da região <strong>de</strong>Concórdia/SC, cuja história sócio-cultural é marcada pela imigraçãoeuropéia. A construção metodológica orientou-se por relatos escritos so<strong>br</strong>e ahistória <strong>de</strong> formação lingüística e profissional do professor, seguida <strong>de</strong> umaentrevista pautada em elementos <strong>de</strong>sse relato. O pressuposto que norteianossa investigação é <strong>de</strong> que, no imaginário, circula a idéia <strong>de</strong> que a LP é alíngua materna (LM) <strong>de</strong> quem nasce no Brasil. Entretanto, muitosenunciadores – como po<strong>de</strong>mos verificar em nosso corpus - não possuemexclusivamente a LP como LM. Frente a esse contexto, formulamos ahipótese <strong>de</strong> que essa história <strong>de</strong> vida, caracterizada por uma constituiçãolingüística marcadamente plural, traz incidências para a formação <strong>de</strong>professores <strong>de</strong> LP. Do ponto <strong>de</strong> vista teórico, situamo-nos na interface <strong>de</strong>teorias que trabalham com a noção <strong>de</strong> sujeito da linguagem, compreendidona sua contradição inerente, sustentado pelo <strong>de</strong>sejo e pelo inconsciente. Nasanálises, percebemos a tentativa dos professores <strong>de</strong> se manterem filiados auma kultur. Entretanto, essa filiação não se dá sem tensões, embates econflitos, gran<strong>de</strong>mente influenciados pela política lingüística, como, porexemplo, a interdição das línguas estrangeiras no Estado Novo. Essadiscursivida<strong>de</strong> produz efeitos na memória dos <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> imigrantes,na maneira como eles formulam discursivamente seu passado e nasincidências so<strong>br</strong>e sua constituição i<strong>de</strong>ntitária. Além disso, observamos que aescola assume uma prática <strong>de</strong> silenciar essa história marcadamente plural,sem torná-la dizível, <strong>de</strong>ixando, assim, <strong>de</strong> trabalhar a relação com a alterida<strong>de</strong>lingüística e com as memórias outras que constituem os enunciadores <strong>de</strong>nossa pesquisa. O real da língua irrompe e – no dizer, no fio do discurso-,(<strong>de</strong>s)constroem a representação <strong>de</strong> língua una, homogênea e <strong>de</strong> naçãomonolíngüe. A partir <strong>de</strong>ssas análises, concebemos a noção <strong>de</strong> línguaatravessada pela heterogeneida<strong>de</strong>, movimento <strong>de</strong> entre-línguas. A alterida<strong>de</strong>(<strong>de</strong>s)mascarada no dizer <strong>de</strong>sses enunciadores conduzem a uma experiência<strong>de</strong> estranhamento – unheimlich -, e isso nos leva a (re)pensar os processos <strong>de</strong>formação <strong>de</strong> professores nesse locus.GT10 Inferências em Linguagem Natural, uma Abordagem viaInterface Externa Lingüístico-lógico-computacional e Interface InternaSintático-semântico-pragmática dos Operadores SentenciaisCoor<strong>de</strong>nadores: J<strong>org</strong>e Campos da Costa (PUCRS)Ana Maria Tramunt Ibaños (PUCRS)PROPRIEDADES LÉXICO-SINTATICO-SEMÂNTICO-PRAGMÁTICAS PROBLEMÁTICAS PARA UM TRATAMENTOFORMAL DA INFERÊNCIA DEDUTIVAJ<strong>org</strong>e Campos da Costa (PUCRS)160

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