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Caderno de Resumos - Celsul.org.br

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O objetivo da apresentação é introduzir o conceito <strong>de</strong> emergência sob aperspectiva das teorias da complexida<strong>de</strong>. Mostra-se que a sala <strong>de</strong> aula é umsistema complexo, caracterizado pela mudança constante, que ocorre pelainteração <strong>de</strong> seus elementos. Essa interação não se dá apenas <strong>de</strong>ntro dosistema, (incluindo, por exemplo, professor, aluno e material didático), mastambém com elementos <strong>de</strong> outros sistemas, na medida em que condiçõesexternas (um temporal que causa transtornos no trânsito) po<strong>de</strong>m afetar o queacontece <strong>de</strong>ntro da sala <strong>de</strong> aula. Argumenta-se que a perspectiva dacomplexida<strong>de</strong> traz <strong>de</strong>safios e affordances (possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ação) para oprofessor. Entre os <strong>de</strong>safios, <strong>de</strong>staca-se a imprevisibilida<strong>de</strong>, que é aimpossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estabelecer, com antecedência, relações <strong>de</strong> causa e efeitonas ações da sala <strong>de</strong> aula, como preconiza a ciência clássica. O professor nãotem como garantir o resultado <strong>de</strong> suas ações; a mesma estratégia quefunciona numa <strong>de</strong>terminada aula po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>sastrosa em outra. Entre asaffordances, está a abertura dos sistemas complexos, que são extremamentesensíveis não só às condições iniciais, mas também às condições externas.Entre as condições iniciais está o princípio <strong>de</strong> que os sistemas complexosemergem em algum momento em algum lugar. Já as condições externasmostram que os sistemas, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> iniciados, po<strong>de</strong>m ser modificados aolongo <strong>de</strong> seu percurso. São essas condições que dão ao professor apossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> interferir no sistema. A conclusão é <strong>de</strong> que, <strong>de</strong>vido àsrelações que se estabelecem entre elementos do próprio sistema e <strong>de</strong>elementos externos, o ensino da língua, materna ou estrangeira, precisa iralém dos estratos meramente lingüísticos (sistemas fonológico, morfológico,sintático e semântico) para incorporar outros sistemas, incluindo aquelestrazidos pelo aluno. Ignorar o que ele traz é correr o risco <strong>de</strong> dar aula par umaluno que não existe.GT9 Plurilingüismo e Contato LingüísticoCoor<strong>de</strong>nadoresKaren Pupp Spinassé (UFRGS)Ina Emmel (UFSC)BILETRAMENTO: QUANDO E COMO DESENVOLVÊ-LO?REFLEXÕES SOBRE BILETRAMENTO EM CURRÍCULOSBILÍNGÜES DE PRESTÍGIOVanessa Viega Prado (UFRGS)Com os estudos so<strong>br</strong>e a educação bilíngüe e com o aumento <strong>de</strong> escolas queproporcionam programas bilíngües, principalmente os <strong>de</strong> prestígio como nocaso do Brasil, surge a questão do biletramento: como tornar o indivíduoletrado em duas línguas, <strong>de</strong>sempenhando sua competência lingüística <strong>de</strong>compreensão e produção escrita nas duas línguas <strong>de</strong> forma proficiente. Essaé uma preocupação que surge com esse novo tipo <strong>de</strong> proposta escolar, ocurrículo bilíngüe. A pesquisa so<strong>br</strong>e bilingüismo e currículos bilíngües vem148

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