13.07.2015 Views

Caderno de Resumos - Celsul.org.br

Caderno de Resumos - Celsul.org.br

Caderno de Resumos - Celsul.org.br

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

evelaram que, no dialeto em questão, o processo não parece estarrelacionado com questões métricas, e sim, com a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> boaformação silábica, sendo os contextos em que há líquidas no onset da sílabafinal e as sibilantes /s, z/ no onset da sílaba medial, os únicos contextos que,<strong>de</strong> fato, estão diretamente relacionados com a aplicação do processo. Por fim,ao caracterizarmos o dialeto do noroeste paulista; preten<strong>de</strong>mos contribuirpara o <strong>de</strong>senvolvimento da pesquisa das vogais no contexto <strong>de</strong> postônicamedial no Português Brasileiro.UM ESTUDO PRELIMINAR SOBRE PRODUTIVIDADEDERIVACIONAL NO PORTUGUÊS BRASILEIROAline Grodt (UFRGS)Luiz Carlos Schwindt (UFRGS)O presente trabalho propõe-se discutir o fenômeno da <strong>de</strong>rivação, naperspectiva <strong>de</strong> sua produtivida<strong>de</strong> no português <strong>br</strong>asileiro. Segundo Rocha(1998), há sete tipos <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivação: a <strong>de</strong>rivação prefixal, a sufixal, aparassintética, a regressiva, a conversiva, a siglada e a truncada. Nossadiscussão circunscreve-se às três primeiras. É nosso objetivo geral tentar<strong>de</strong>screver, na medida do alcance <strong>de</strong>ste trabalho, a gramática subjacente dosfalantes do português <strong>br</strong>asileiro, no que tange à produtivida<strong>de</strong> <strong>de</strong>rivacional.Nosso estudo norteia-se pelas seguintes questões: i) quais as categorias <strong>de</strong>base que são preferencialmente selecionadas nos processos <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivação? ii)quais as formas <strong>de</strong>rivadas que são mais produtivas? e iii) quais fatores <strong>de</strong>caráter fonológico estariam envolvidos na escolha e na localização dossufixos no léxico? Como hipóteses, acreditamos que i) a sufixação é maisprodutiva do que a prefixação, uma vez que po<strong>de</strong> mudar a categoria lexicaldo produto em relação à base; ii) o uso que os falantes fazem <strong>de</strong> palavras<strong>de</strong>rivadas condiz com o inventário do dicionário institucionalizado da língua.Os dados estão sendo coletados <strong>de</strong> entrevistas da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Porto Alegrepertencentes ao banco do Projeto Varsul (Variação Lingüística Urbana daRegião Sul). Embora o presente estudo não se enquadre na perspectivavariacionista, controlamos a estratificação dos informantes, a fim <strong>de</strong>verificar possíveis fatores <strong>de</strong>terminantes na escolha dos afixos (falantesmenos escolarizados x mais escolarizados / mais jovens x mais velhos). Paraa escolha dos afixos, nosso ponto <strong>de</strong> partida foi o trabalho <strong>de</strong> Sandmann(1989). A partir do que o autor encontrou como afixos pertencentes a regrasprodutivas, selecionamos para nossa análise afixos <strong>de</strong> acordo com seu tipo<strong>de</strong> formação. A análise preliminar do corpus já coletado foi feita à luz daMorfologia Lexical (Aronoff, 1976; Basílio, 1980; entre outros) e daFonologia e Morfologia Lexical (Kiparsky, 1982).O PROCESSO DE ELISÃO NO PORTUGUÊS FALADO NO SUL DOBRASILAna Paula Mello Alencastro (PUCRS)Cláudia Regina Brescancini (PUCRS)373

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!