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Caderno de Resumos - Celsul.org.br

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POR QUE LEXICOGRAFIA E TERMINOLOGIA: RELAÇÕESTEXTUAIS?Maria da Graça Krieger (UNISINOS)Nesta exposição, viso a tratar <strong>de</strong> Lexicografia e Terminologia como duasáreas que integram as Ciências do Léxico, mas que explicam melhor seusobjetos específicos ao estabelecerem relações com conceitos <strong>de</strong> teorias <strong>de</strong>texto e <strong>de</strong> discurso. Tal perspectiva fundamenta-se na teoria semióticafrancesa que, no eixo da Lexicografia, leva a enten<strong>de</strong>r e analisar odicionário como um objeto produtor e não reprodutor <strong>de</strong> significação. Noeixo da Terminologia, a mesma teoria semiótica, por tratar <strong>de</strong> questões <strong>de</strong>produção <strong>de</strong> significação, permite compreen<strong>de</strong>r as condições <strong>de</strong> gênese dasterminologias e das fraseologias no âmbito dos distintos universos <strong>de</strong>discurso do saber especializado. Dessa forma, ilustro e justifico o ponto <strong>de</strong>vista fundador da área <strong>de</strong> estudos a que <strong>de</strong>i início no âmbito do PPG –Letras,UFRGS: Lexicografia e Terminologia: relações textuais. Ao mesmo tempo,procuro traçar um rápido panorama do percurso <strong>de</strong> investigação da área,referindo a produtivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pesquisas sustentadas pelas relaçõesléxico/texto. Assim , este trabalho tem uma dupla proposição: justificar arazão <strong>de</strong> adoção do princípio textual para <strong>de</strong>senvolver estudos <strong>de</strong>Lexicografia e <strong>de</strong> Terminologia, bem como redimensionar a históriainaugural <strong>de</strong>sses estudos no Programa <strong>de</strong> Pós-Graduação da UFRGS e nosprodutos do Projeto TERMISUL.A TERMINOLOGIA EMPREGADA PELA POLÍCIA CIVIL DOESTADO DO RSMaria Izabel Plath da Costa (UFRGS)A Polícia Civil do RS (PC/RS), como área especializada, emprega umaterminologia na sua comunicação, que até agora não foi <strong>org</strong>anizada,inventariada ou explicada. Não existe um dicionário ou glossário que dêconta <strong>de</strong> explicar os termos empregados na comunicação da PC/RS. Essecenário comunicativo envolve diferentes competências lingüísticas, poisnem todos os policiais, a exceção dos <strong>de</strong>legados, têm formação jurídica. Oregistro <strong>de</strong> ocorrência policial, documento que <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ia a investigação,forma uma via <strong>de</strong> mão dupla: <strong>de</strong> um lado estão os cidadãos comuns quefornecem os dados para o registro da ocorrência e, do outro, os <strong>de</strong>stinatáriosdos textos produzidos pela Polícia Judiciária, que são os próprios policiais,advogados, promotores, juízes e o cidadão comum, que acorre a um órgãopolicial para registrar a ocorrência. Nem todos os policiais da PC/RS sãogaúchos, alguns vêm <strong>de</strong> outros Estados do Brasil para prestar concurso noRS, por isso <strong>de</strong>ve-se ter atenção especial às peculiarida<strong>de</strong>s regionais <strong>de</strong>ssacomunicação, já que alguns termos são específicos da nossa polícia, aexemplo <strong>de</strong> furto chuca, furto <strong>de</strong>scuido, furto mão gran<strong>de</strong> e furto punga, que<strong>de</strong>signam o modus operandi do crime <strong>de</strong> furto. Não existe <strong>de</strong>finição, combase em teorias terminológicas, para esses termos, por isso o entendimento248

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