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Caderno de Resumos - Celsul.org.br

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Este trabalho apresenta os resultados <strong>de</strong> uma investigação sociolingüísticado uso <strong>de</strong> formas <strong>de</strong> tratamento em interações comerciais na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> PortoAlegre, RS. Foram <strong>de</strong>limitados, <strong>de</strong> acordo com caracterizações <strong>de</strong> or<strong>de</strong>msocioeconômica, três ambientes para a coleta <strong>de</strong> dados: o shopping centerIguatemi, o shopping center Praia <strong>de</strong> Belas e o comércio (ambulante ou não)<strong>de</strong> <strong>de</strong>terminadas ruas do centro da cida<strong>de</strong>. Por meio <strong>de</strong> uma pesquisa rápidae anônima (rapid and anonymous survey) tal como <strong>de</strong>scrita por Milroy &Gordon (2003), foi constatado, na situação <strong>de</strong> atendimento <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>dores aclientes, que a forma você tem uma freqüência <strong>de</strong> uso comparativamente altano Iguatemi e praticamente nula no Centro, enquanto que o Praia <strong>de</strong> Belasapresenta números intermediários. Constatou-se também uma maiorfreqüência <strong>de</strong> uso da forma você por parte <strong>de</strong> falantes do sexo feminino.POR UMA NOVA DEFINIÇÃO DE NEUTRALIDADERoberto Perobelli <strong>de</strong> Oliveira (UFJF)O presente trabalho tem por finalida<strong>de</strong> discutir a noção <strong>de</strong> neutralida<strong>de</strong> apartir <strong>de</strong> algumas práticas conversacionais <strong>de</strong> uma assistente social, atuandocomo mediadora em um processo <strong>de</strong> regulamentação <strong>de</strong> visitas, na Vara <strong>de</strong>Família do fórum <strong>de</strong> uma cida<strong>de</strong> no interior do estado do Rio <strong>de</strong> Janeiro.Tomaremos por base uma das transcrições dos encontros <strong>de</strong> mediaçãogravados em áudio e realizados nas circunstâncias do referido processo, doqual participaram, além da assistente social, o requerente e a requerida doprocesso. Tais transcrições foram feitas <strong>de</strong> acordo com a orientação teóricometodológicados estudos em análise da conversa. Algumas práticas locaisserão <strong>de</strong>scritas, tais como: discordância, pedido <strong>de</strong> esclarecimentos, tentativa<strong>de</strong> “refocalizar” a discussão e repreensão <strong>de</strong> ambas ou <strong>de</strong> apenas uma daspartes. A <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong>ssas práticas <strong>de</strong>monstrará que o conceito <strong>de</strong>neutralida<strong>de</strong> não é algo a ser <strong>de</strong>finido abstratamente, mas em umaperspectiva êmica, em que se leve em conta a perspectiva dos participantes,tanto da mediadora em relação às partes, quanto no sentido inverso.SOBREPOSIÇÕES DE VOZES, PARTICIPAÇÃO E CONSTRUÇÃODE APRENDIZAGEM NA FALA-EM-INTERAÇÃO DE UMAESCOLA PÚBLICA MUNICIPALCarmen Alessandra Gonçalves Reis (UFRGS)Pedro <strong>de</strong> Moraes Garcez (UFRGS)Este trabalho analisa so<strong>br</strong>eposições (Schegloff 2000; 2002) na fala-eminteração<strong>de</strong> sala <strong>de</strong> aula <strong>de</strong> uma turma <strong>de</strong> 1º ano do 2º ciclo <strong>de</strong> uma escolapública da re<strong>de</strong> municipal <strong>de</strong> Porto Alegre. Tem-se por objetivo observaresse fenômeno em “momentos quentes <strong>de</strong> aprendizagem”, isto é,“seqüências interacionais em que os múltiplos participantes <strong>de</strong> eventosinteracionais em situações <strong>de</strong> fala-em-interação institucional escolar criamcondições para a produção conjunta <strong>de</strong> conhecimento, que é legitimada283

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