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Caderno de Resumos - Celsul.org.br

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vocábulos e serão analisados na interface com a computação, com o objetivo<strong>de</strong> criar recursos para que as máquinas os i<strong>de</strong>ntifiquem. Isso possibilitaráfazer um estudo da sua função <strong>de</strong> ressignificar quando a sentença permitirsubstituições <strong>de</strong>ssa natureza. Com o corpus estruturado em proposições, osintagma preposicional será tratado nos níveis gramaticais em seu sentidolato, possibilitando assim analisar essas variações significativas provocadaspela transitivida<strong>de</strong> lexical.POR QUE A TROCA DE ORDEM DAS PROPOSIÇÕES LIGADASPELO CONETIVO “E” COMO: JOÃO ESTUDOU E PASSOU NOVESTIBULAR, GERA IMPLICATURAS ?Adriana Quinelo (PUCRS)O conetivo “e”, do tipo “veritativo-funcional”, garante que oresultado/significado do todo venha do significado das partes. Em umtratamento formal, o “e” serve apenas para articular o conteúdo dasproposições, não possuindo sentido em si mesmo, como na lingüística.Dessa diferença no tratamento do “e” tem-se a geração <strong>de</strong> implicaturas.Portanto, numa interface lógico-lingüística, um argumento <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> damaneira como é construído. Temos que enten<strong>de</strong>r como taisoperadores/conetivos funcionam na interface para enten<strong>de</strong>r o que po<strong>de</strong>mossignificar através <strong>de</strong>les.OS CONECTIVOS LÓGICOS ‘®’ (O IMPLICADOR MATERIAL) EO ‘«’ (O DUPLO IMPLICADOR) NA INTERFACE SEMÂNTICA-PRAGMÁTICAGustavo Brauner (UFRGS)A linguagem é um dos principais mecanismos <strong>de</strong> asserção da cogniçãohumana. Os estudos cognitivos, tal como têm sido <strong>de</strong>senvolvidos nosúltimos cinqüenta anos, buscam, através <strong>de</strong> pesquisas envolvendo alinguagem, <strong>de</strong>screver como a mente/cére<strong>br</strong>o realmente funciona (‘mente’ e‘cére<strong>br</strong>o’ são aqui entendidos como a mesma coisa). Nesse sentido, oadvento do computador se mostrou mais do que instrumental – umverda<strong>de</strong>iro pivô, uma base comum para todo tipo <strong>de</strong> estudo da cogniçãohumana, seja qual for a perspectiva escolhida. Os softwares, os programas<strong>de</strong> computador, são escritos em linguagem <strong>de</strong> máquina, em uma das muitaslinguagens <strong>de</strong> programação. Essas ‘linguagens das máquinas’, entretanto,<strong>de</strong>vem compartilhar <strong>de</strong> características comuns à linguagem humana, umavez que foram <strong>de</strong>senvolvidas por seres humanos, capazes <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver alinguagem. Uma das bases – na verda<strong>de</strong>, a principal base – das linguagens<strong>de</strong> programação é a Lógica Clássica e suas variações. Mas a própria LógicaClássica também tem como sua mãe a linguagem humana, uma vez que foi<strong>de</strong>senvolvida por um ser humano – Aristóteles. Assim, <strong>de</strong>ve existir um pontocomum entre os operadores lógicos, em especial os conectivos lógicos, e suacontraparte na linguagem natural. O presente trabalho visa a explorar,166

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